Diversão, entretenimento, ou simplesmente um passa tempo. Os jogos virtuais, do tipo Battleground (como Garena Free Fire e PUBG), tem o objetivo de passar ao jogador o realismo e impressão de realmente estar em um campo de batalha. 

Durante as partidas, o usuário precisa eliminar todos os outros participantes se quiser garantir a vitória. Armas de diversos calibres e tamanhos estão disponíveis no catálogo de opções. 

 

Partida do jogo Free Fire (FOTO: Reprodução, Google)

 

A presença de crianças nesses ambientes online é muito comum. A psicóloga Bruna Lopes falou em entrevista ao Portal Costa Norte sobre o risco do ingresso prematuro do público infantil em jogos de tiro. “A dependência dessa realidade virtual vai desencadear ou potencializar o isolamento social. Nós temos também prejuízos no campo acadêmico, uma queda desse rendimento. Além disso, nós temos vários estudos que comprovam uma relação direta entre jogos violentos e agressividade. Ou seja, esses jogos violentos, conteúdos violentos eles vão aumentar significativamente comportamentos e sentimentos agressivos que podem perdurar por um longo tempo.”, explicou. 

Apesar dos malefícios causados pela violência explícita presente nesse tipo de ambiente virtual, existem os pontos positivos da interação social proporcionada ao jogador. “Nós vamos ter uma facilitação na aprendizagem, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e afetivas, o desenvolvimento de habilidades sociais de comunicação”, afirmou Bruna.

 

Mas quando a criança extrapolar o tempo dentro desses ambientes violentos, é preciso procurar ajuda de um profissional para garantir que não haja prejuízos no desenvolvimento de quem está descobrindo a vida agora.