Deputada Iracema Portela participa de entrega de prêmio

A deputada federal Iracema Portella (PP-PI), participou da solenidade de entrega do Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher, evento que ocorre pelo terceiro ano consecutivo. No sentido de superar o problema representado pela alta incidência de mortes durante a gravidez, o parto e o pós-parto no Brasil a importância desse Prêmio.  A escolha do nome do médico e político brasileiro José Aristodemo Pinotti para simbolizar o Prêmio se justifica pela atuação marcante que ele desempenhou ao longo de sua vida na defesa intransigente da saúde da mulher.

Iracema indicou a Fundação Maria Carvalho Santos, de Teresina, para concorrer a essa premiação, e comemorou com alegria de vê-la entre as três instituições homenageadas. “É com orgulho que parabenizo o trabalho incansável de toda a equipe, a quem saúdo em nome dos médicos Luis Airton dos Santos Junior e Maurício Paes Landim que, com muito amor e sensibilidade, têm dado uma contribuição inestimável à saúde da mulher nordestina”.

Na ocasião, Iracema defendeu esta homenagem à Fundação Maria Carvalho porque é testemunha do extraordinário trabalho que ela desempenha no estado do Piauí, dedicando-se ao desenvolvimento e execução de projetos na área da saúde, com enfoque assistencial, educativo e cultural.

Explicou também que a entidade responde por dezenas de projetos, obtendo resultados notáveis, realmente dignos de louvor. Ao atuar na prevenção e diagnóstico precoce de câncer, especialmente o de mama, bem como no tratamento e no processo de adaptação social das pacientes, a Fundação faz diferença na vida das mulheres piauienses e proporciona alento para as famílias que enfrentam o drama da doença.

“Parabéns, portanto, a essas entidades merecedoras de reconhecimento e integral apoio pela expressiva contribuição para elevação dos níveis de acesso e qualificação no tocante aos serviços de saúde da mulher”, falou.

Iracema disse que no início dos anos noventa, para cada cem mil gestações com bebês nascidos vivos, 141 mulheres morriam. Já em 2010, para cada 100 mil gestações com bebês vivos, tivemos a perda de 68 mulheres.

“Apesar do inegável avanço, nosso desejo é de que o índice de mortalidade materna em nosso País se reduza a números insignificantes, com o envolvimento do Estado, dos órgãos, autoridades responsáveis e da sociedade em geral, para que tenhamos uma política pública de saúde que atenda realmente as necessidades das mulheres”, concluiu.

Segundo Dr. Luis Airton, a Fundação não é somente um hospital, é uma casa acolhedora, uma casa amiga, trabalhando em três linhas de ações que vão muito mais além do que um hospital possa fazer. Dr. Luis disse que o foco é na educação em saúde, na adaptação social da mulher com câncer e o diagnostico precoce do câncer de mama no estado do Piauí, Maranhão e Ceará.

Dr.Airton concluiu dizendo que o trabalho da Fundação é principalmente trazer de volta a vida e a autoestima que foi perdida dessa mulher que enfrenta uma doença tão estigmatizante, que é o câncer.  Principalmente o câncer de mama que acomete o símbolo feminino da mulher, a mama.