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A deputada federal Iracema Portella (PP-PI), se lembrou, nesta segunda-fera (23),  comemora-se o Dia Mundial do Livro, e, no Brasil, 18 de abril é celebrada como o Dia Nacional do Livro Infantil, uma homenagem ao escritor Monteiro Lobato, que nasceu nessa data.

No entanto,  segunda Iracema, um levantamento do Instituto Pró-Livro confirma  que a nossa população lê muito pouco. O brasileiro lê, em média, quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora. Foi o que mostrou a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. O estudo foi realizado entre junho e julho de 2011 e entrevistou mais de 5 mil pessoas em 315 municípios. De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Encaixam-se nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes.

Iracema explicou que, entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino, que foi de 43%. É fundamental que o Brasil coloque em prática ações para incentivar o hábito da leitura, principalmente entre os mais jovens, uma geração que cresceu na esteira da tecnologia e que, cada vez mais, é tragada por esse mundo das informações instantâneas, muitas vezes, superficiais, revelou Iracema.

A tecnologia veio para ficar e, claro, é extremamente necessária no mundo de hoje, ajudando a democratizar o acesso à informação e ao saber. No entanto, sabemos que é importante incentivar a leitura de obras consistentes e essenciais para a formação do conhecimento, inclusive, com o auxílio das novas ferramentas tecnológicas.

Para a deputada, é urgente, portanto, a tarefa de pavimentar o caminho para que o Brasil se torne um País de leitores. Para que isso se torne realidade, é preciso ampliar o acesso ao livro e investir na formação de leitores. É em casa e na escola que os leitores são formados. Depois dos pais, os professores são os maiores incentivadores. No entanto, poucos têm a experiência da leitura.

Iracema disse ser fundamental também aumentar o número de bibliotecas públicas em todo o Brasil. E, aliado a isso, fazer uma verdadeira campanha nacional pela valorização da leitura, pela importância de se mergulhar no mundo mágico e surpreendente da literatura.

“Não basta termos bibliotecas espalhadas pelo Brasil inteiro. É preciso que tenhamos uma política pública forte e consistente voltada para a formação de leitores no nosso País, incentivando os estudantes, os professores, toda a comunidade escolar e também as famílias a lerem cada vez mais. Certamente, assim, seremos um País muito melhor e mais desenvolvido, capaz de se inserir, de maneira sustentável, na nova ordem mundial”, finalizou Iracema Portella.