No último dia 11, foi lançado pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), que funcionará como mais uma opção sobre as dinâmicas de preço do mercado imobiliário. 

 

O índice mais comum em contratos de locação residencial é o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), mas em 2021 ele acumulou alta de 17,78%, o que fez muita gente procurar outros índices para reajustes contratuais. 

 

“O índice usado em imobiliárias é o IGP-M […] Com essa alta e com a diminuição da renda familiar para quem mora de aluguel o FGV fez esse estudo em algumas imobiliárias no Brasil para que pudesse ocorrer essa mudança no índice acompanhando a renda familiar”, disse a Delegada regional do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI/PI), Bruna Bergamini.

 

Em entrevista concedida à TV Costa Norte, Bruna falou sobre o novo índice. Ela afirmou que por enquanto ele não está sendo usado em contrato de locação em imobiliárias de Parnaíba e região. (Foto: TV Costa Norte)

Especialistas afirmam que ainda é cedo para dizer que o novo índice poderá substituir o IGP-M, que é o indicador conhecido por medir a inflação no atacado em contratos de locação dos fundos imobiliários – já que o IVAR é focado nos imóveis residenciais. Mas o fato é que ele tem cada vez mais perdido o apelo como referência para reajuste de contrato de aluguéis, pois é mais volátil que o IPCA.