Corpo estava enterrado com mãos amarradas. (Foto: Kairo Amaral / Portal Costa Norte)
Corpo estava enterrado com mãos amarradas. (Foto: Kairo Amaral / Portal Costa Norte)

Após a prisão dos principais suspeitos da morte do lavrador João Batista da Silva, de 41 anos, surgem novas informações. Ele foi encontrado morto amarrado, quase degolado e enterrado no quintal de casa na tarde de segunda-feira (03/11) no povoado Mexeriqueira, zona rural de Luís Correia.

Segundo informações de uma testemunha, que pediu para não ser identificada, João Batista foi assassinado depois que se envolveu numa discussão com o filho de 17 anos de idade e o namorado de sua filha, o Raimundo Nonato Araújo de Jesus, 24 anos, conhecido “Raimundinho”.

João promoveu uma quebradeira dentro de sua casa e por conta da bebida ingerida acabou pegando no sono em uma rede. Nesta oportunidade os dois o amarraram e quando acordou viu que estava imobilizado. Depois disso, foi levado para fora e assassinado com dois profundos golpes de facão no pescoço. Desta forma, caracterizando que o crime foi premeditado.

É muito provável, segundo a testemunha, que somente um tenha sido o autor dos golpes; mas ambos dividiram a responsabilidade ao perceber a gravidade do ocorrido. João Batista da Silva era temido na sua região e dono de um temperamento forte.

A filha de João Silva, Mariana Sousa Silva, de 20 anos, com quem teve uma filha de quatro anos de idade, era mantida em casa. Apesar de ter arrumado um namorado, o Raimundo Nonato Araújo de Jesus, ela não podia sair de casa, por imposição do pai. E as constantes brigas tinham por motivo ciúmes. Este pode ser um dos motivos da última briga que culminou na morte de João Silva. Inclusive, Mariana Silva já esteve na delegacia, anteriormente, por conta dos abusos sexuais sofridos desde os 12 anos de idade; mas ao caso não foi dado prosseguimento.

João Batista da Silva trabalhava na roça.
João Batista da Silva trabalhava na roça.

Fonte: Proparnaiba