Pescado sendo enterrado por falta de documentação de inspeção. (Foto: Daniel Santos)

Por conta de um trabalho de fiscalização da Agência de Desenvolvimento Agropecuária do Piauí, a ADAPI em Parnaíba, foram apreendidos, no dia 17 de maio deste ano, quatro toneladas de peixe e 3.500 quilos de camarão que foram enterrados no aterro sanitário de Parnaíba.

O desperdício em todas as ordens gerou um desconforto entre os órgãos públicos e os profissionais da coleta seletiva. Segundo Eduardo Piaulino Matos, fiscal federal do Ministério da Agricultura, o fato foi motivo de reuniões e audiências públicas. A partir daí foi implantado um Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal, o SIF, em Luís Correia. O local de fiscalização e garantia do selo inspeção e qualidade fica onde funcionava uma filial da Indústria de Pesca do Ceará S/A, o IPECEA, no centro do município de Luís Correia, litoral do Piauí.

De acordo com o fiscal federal Eduardo, todos poderão se utilizar do serviço. Isso significa que o pescador, por exemplo, poderá comercializar com outros Estados. Destacou ainda que muitos alimentos de origem animal, principalmente marinhos, que passam do Maranhão para o Ceará, não têm documentos ou são falsificados. A instalação do SIF em Luís Correia soluciona um problema que encerrou no desperdício de alimentos no lixão de Parnaíba.