Luiza Brunet relembrou a denúncia de agressão que fez em 2016 contra o então namorado, o empresário Lírio Parisotto, em uma live com a ginecologista Albertina Takiuti. A ex-modelo, que atua no enfrentamento da violência contra as mulheres, disse que sofreu discriminação da sociedade quando tornou o caso público.

 

“Fui muito julgada quando eu fiz a minha denúncia e sei exatamente o que isso causa na parte moral e física. Você adquire doenças por conta dessa fragilidade de ser exposta, de você contar uma desgraça que aconteceu na sua vida para a sociedade, para mostrar que a violência está em todas as classes. E você sofrer coação, julgamento, tanto da parte de quem te faz mal quanto da sociedade. Você fica com a vontade de retroceder”, disse.

 

Ela relembrou também o abuso que sofreu aos 13 anos quando trabalhava numa casa de família. “Eu tinha vergonha de falar. Comecei a ter mais coragem de falar dessas coisas muitos anos depois”, disse ela, citando que também vivenciou violência doméstica dentro de casa: “Minha mãe ficou mais de 20 anos casada com o meu pai e sofrendo violência. Meu pai era alcoólatra, o que potencializa ainda mais a violência. E conviver com isso na infância foi terrível”.

 

Luiza aproveitou para ressaltar a importância das mulheres denunciaram as agressões e procurarem apoio e pediu para que a sociedade pare de julgar as mulheres vítimas de abuso.

 

Em maio de 2016, Luiza Brunet acusou Parisotto de tê-la agredido em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na ocasião, em meio a socos e tapas, a ex-modelo teve quatro costelas quebradas. Em fevereiro de 2019, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o empresário Lírio Parisotto por agressão à ex-modelo.

 

 

Fonte: Extra