Somente em abril, o Piauí registrou 6.343 desligamentos de vagas formais de emprego e o setor que mais demitiu foi o de prestação de serviços, que contabilizou 2.662 dispensas. A boa notícia é que o estado terminou o mês com um saldo positivo na geração de empregos. Foram 6.568 vagas geradas. No entanto, o número de demissões ainda está num patamar preocupante.
Ao mesmo tempo em que foi a atividade que mais teve demissões no mês passado, o setor de serviços foi também o que mais gerou empregos, com um total de 3.051 vagas preenchidas, o que acabou lhe conferindo um saldo positivo de 389 vagas. Os dados estão presentes no último relatório mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o levantamento, o setor extrativo mineral, a indústria de transformação, a construção civil, a administração pública e o setor agropecuário registram um saldo negativo na geração de empregos no Piauí durante abril, que varia de -1 a -473 (correspondentes, respectivamente à extrativa mineral, que teve a menor taxa, e à construção civil, que teve a maior taxa). Em números absolutos, a atividade extrativa mineral perdeu 34 vagas, a indústria de transformação perdeu 557, a construção civil perdeu 1.217, a administração pública perdeu duas e a agropecuária perdeu 331 vagas de emprego formal.
Numa análise dos números de contratações e demissões registradas em abril no Piauí, percebe-se que a construção civil foi o setor que mais demitiu e que menos contratou neste período, com um total de 744 admissões para um universo de 1.217 dispensas.
Contratações
O saldo positivo de 6.568 contratações que o Piauí teve em abril deve-se, principalmente, ao setor de serviços. Ao mesmo tempo que teve alta nas demissões, foi a atividade que mais contratou pessoas no Estado, com um total de 3.051 admissões. Logo em seguida, na geração de empregos, aparece o comércio, com 1.842 contratações, a construção civil, com 744, e a indústria de transformação, que gerou 543 vagas de empregos formais. A administração pública não admitiu ninguém neste mês de abril, mas, em compensação, foi o setor que menos demitiu.
Acumulado
No primeiro quadrimestre de 2017, o Piauí gerou 30.518 vagas de emprego formal, mas demitiu 31.274 pessoas, o que gerou um saldo negativo de -756 vagas. Somente o setor de serviços, o comércio e a construção civil demitiram, juntos, mais de 26 mil pessoas nos primeiros quatro meses do ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado possui uma taxa de geração de empregos negativa, da ordem de -6.323, com 92.570 admissões e 98.893 demissões.
Fonte: Portal O Dia