O jornal “Meio Norte” edição do dia 09 de outubro corrente, através de sua Editoria Geral, divulgou, pelo trabalho do Jornalista Efrem Ribeiro, importante matéria de interesse das autoridades estaduais e de todos os piauienses que estudam e acompanham as providências e fatos relativos ao desenvolvimento socioeconômico do nosso Piauí.
A matéria mereceu todo empenho em proporcionar destaque, pois ocupou o topo da folha 01 em letras grandes e a folha 03 foi utilizada integralmente pelo Mapa dos Minérios do Piauí e comentários sobre o referido Mapa.
Início, pois, cumprimentando e elogiando o Jornal “Meio Norte” e o Jornalista Efrem Ribeiro, apresentando os meus comentários iniciais.
Com meus amigos, interessados também pelo desenvolvimento socioeconômico do Piauí – Israel Correia, administrador e professor, Canindé Correia, economista e professor, Ernesto Caldas, Ouvidor Municipal e Companheiro no Lions Clube, e Pádua Ramos, um dentre os melhores e maiores economistas conhecedorores dos problemas e assuntos da macroeconomia piauiense, trocamos ideias e informações sobre esse importante assunto.
1º Comentário: São mencionados 10 (dez) variedades de minérios na página 01.
São eles: água marinha e ferro; ouro e diamante, talco e manganês, chumbo e titânio, cobalto e níquel.
No meu entender, não foram incluídas: petróleo, gás natural e areias monazíticas no litoral.
O número de variedades de minérios no Estado do Piauí fica assim elevado para 13 (treze) invés de 10 (dez).
2º Comentário: Além da indicação das variedades de minérios e obviamente suas localizações, precisamos conhecer os quantitativos, ou valores aproximados ou as estimativas, em toneladas, das jazidas dos minérios.
Uma extraordinária jazida de minério de ferro, localizada no coração do Estado do Amazonas, certamente não será deslocada para porto de exportação no litoral atlântico.
Este comentário é oportuno, pois precisamos conhecer as localizações, nos pequenos retângulos de nossas jazidas dos 13 citados minérios piauienses.
3º Comentário: O Mapa dos Minérios publicado no jornal “Meio Norte”, não permite, a mim ou qualquer outro piauiense, identificar a localização, em número de 14 (quatorze), retângulos locados ao longo do eixo oriental, que compreende a cordilheira (se assim possamos denominar) de pequenas serras, a partir do mar na foz do Rio Timonha, pelo cume das serras, a partir da Serra Ibiapaba, que separam e unem Piauí ao Ceará, Pernambuco e Bahia, atingindo as nascentes do nosso Rio Parnaíba com 1.450 km, dos quais 1.200 navegáveis, e foram navegados durante o 1º e 2º ciclos econômicos do Norte do Piauí, até 1970.
No 2º eixo central de minérios do Piauí, locado no centro, coração e sul do Estado, igualmente não consegui identificar as localizações das jazidas de minérios.
4º Comentário: É importante uma revisão técnica e oficial, da linha divisória realizada com o acompanhamento de representantes dos outros Estados irmãos, a saber: Ceará, Pernambuco e Bahia, desde a foz do Rio Timonha, no Atlântico, até as nascentes do Rio Parnaíba. Essa linha deverá seguir pelos cumes das pequenas serras.
Em relação ao Estado vizinho Ceará, foram edificadas sete (7) cidades na mencionada Serra da Ibiapaba a saber: Viçosa, Tianguá, Ubajara, São Benedito, Guaraciaba, Ipú.
Definida a linha divisória nos cumes das citadas serras, chegamos a conclusão seguinte: do lado esquerdo, ocidente é território do Piauí, do lado direito, oriente, será território do Ceará, Pernambuco ou Bahia.
Somos Estados vizinhos e amigos, não somos Judeus e Palestinos lutando há dois milênios, desde Jesus Cristo, por pequeno e pobre território!
5º Comentário: Na Bíblia, está escrito, entre ouros ensinamentos e verdades, que os últimos serão os primeiros. E, assim sendo, os agradecimentos, sem prévia autorização de autoridade de nosso Estado, são dirigidos ao Serviço de Geologia de nosso País – CRPM, em Brasília pelos serviços realizados e citados neste meu artigo.
Em outro artigo, deverei reportar-me que, além da solicitação contida no comentário nº 02, necessária será a órgãos federais sua participação na elaboração de dois outros mapas:
- Mapa dos Transportes do Piauí
- Mapa das Riquezas do Piauí
É preciso concluir.
Solicito à direção do Jornal “Meio Norte” que consiga do Serviço de Geologia Federal – CPRM, em Brasília, 3 Mapas dos Minérios do Piauí, em Tamanho original, destinados a Universidade Federal do Piauí, em Teresina, Universidade Federal do Delta (em Parnaíba, atualmente CMRV- Campus Ministro Reis Velloso), e o 5º exemplar para o Professor Lauro Correia, prosseguir em suas pesquisas.
Professor Lauro Correia