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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA decidiu na última terça-feira (04), ampliar o controle sobre a prescrição e sobre a utilização da sibutramina, um dos remédios mais procurados por aquelas pessoas que desejam emagrecer.

Mesmo com as novas medidas da Anvisa, a venda e o consumo de sibutramina já eram restritos no Brasil desde 2010, quando o remédio foi incluído na lista B2 dos medicamentos. A classificação serve para substâncias que necessitam de receitas especiais para serem pedidos pelos médicos. Com a nova medida, médicos e pacientes terão ainda que assinar um termo de compromisso ao prescrever ou utilizar o medicamento.

O uso da sibutramina ficará em observação durante um ano para decidir sobre a proibição ou não da sua comercialização.

O Brasil é um grande consumidor de remédios para emagrecer. Entre eles, a sibutramina, que atua no sistema nervoso central e traz sensação de saciedade é o mais consumido por aqueles que desejam se livrar das gordurinhas indesejadas sem esforço físico, ou que lutam contra a obesidade.

Segundo a Anvisa, mais da metade de toda a sibutramina produzida no mundo é consumida por brasileiros. Mas os parnaibanos não contribuem muito com esse índice.

O medicamento é pouco procurado em Parnaíba, dos 10 estabelecimentos procurados pelo Portal da Costa Norte, o medicamento que custa entre R$ 33,00 e RS 39,00, dependendo do fabricante, só foi encontrado em 3 drogarias, em  dois desses locais, foram vendidas somente 8 caixas de sibutramina  de janeiro a setembro deste ano.

Alguns balconistas informaram que quando trabalhavam com esse medicamento, algumas vezes ele chegava a ultrapassar sua data de validade e não era vendido.

Além de ampliar a restrição ao uso da sibutramina, a Anvisa proibiu a comercialização de três outros medicamentos a base de anfetamina, utilizados para emagrecer , a anfepramona, o femproporex e o mazindol, esses três inibidores de apetite também são pouco procurados nas drogarias de Parnaíba, exceto  o femproporex, mais conhecido como rebite, que é campeão de vendas, mas não com o objetivo de emagrecer e sim de ficar ligado  e manter-se mais tempo acordado.

As medidas passam a valer a partir da publicação da resolução no Diário Oficial da União. Quanto aos 3 medicamentos proibidos, as farmácias terão o prazo de 60 dias para interromperem as vendas e retirá-los das prateleiras.

Os estabelecimentos que não cumprirem as medidas da Anvisa, poderão ser interditados ou multados, as multas vão de dois mil  a um milhão e meio de reais.