O Parque Floresta Fóssil do rio Poti, tombado como patrimônio desde 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Piauí (IPHAN) pede socorro. Diante das péssimas condições do local, o Ministério Público apura a falta de preservação no sítio natural localizado em Teresina.

Com nove mil metros quadrados, 30 árvores pedrificadas com milhões de anos de existência, a formação geológica tem um enorme valor histórico e científico. Sem cerca de proteção, o acesso ao terreno é fácil e o lixo pode ser encontrado em vários pontos da área.

A Comissão do Conselho de Cultura visitou o parque e constatou constantes queimadas, falta de vigias e de monitoramento de visitas e outros vestígios que monstram o abono do parque, com isto a entidade encaminhou um ofício com relatório e fotos para a 30ª Promotoria de Teresina, do Núcleo de Cidadania e Meio Ambiente.

Diante da grave denúncia, o promotor de Justiça Régis Marinho instarou o procedimento preparatório de investigação em dezembro do ano passado. “Nós iremos cobrar da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que é responsável pela conservação deste patrimônio cultural, uma elaboração de um projeto e a sua execução para que se faça a guarda e proteção daquele parque”, comentou.

A superintendente do IPHAN, Claudiana Cruz, explicou que está sendo concluído um plano de gestão e conservação do manejo. Através dele espera-se  ter as diretrizes e todas as definições de como acontecerá a atuação do órgãos e outras instituições responsáveis pelo parque.

Fonte: G1 Piauí