A pobreza menstrual é uma realidade que afeta, especialmente, pessoas de baixa renda. Por isso, mulheres de Ilha Grande do Piauí foram contempladas com absorventes ecológicos, através do Projeto Rebbú, que contou com a parceria de costureiras e outras profissionais voluntárias da região. A finalidade é combater a pobreza menstrual. Pra tanto, mulheres reuniram boa vontade e confeccionaram absorventes ecológicos que podem ser reutilizados por até quatro anos.

Pessoas da comunidade e membros do Projeto Rebbú participaram de uma roda de conversa na tarde de quarta-feira (26/10) sobre higiene pessoal e sobre tabus para desmistificar o assunto e promover mais conscientização. A palestrante Juliana Gonçalves, fundadora do  Rebbú, dialogou com mulheres da comunidade trazendo orientações e esclarecimentos.

As ações do projeto estão concentradas no norte e nordeste do país. A higiene menstrual é um direito e uma questão de saúde pública. Nisto está a motivação pela confecção de absorventes ecológicos e diálogos necessários. Ela destacou que muitas pessoas deixam de ir à escola ou se privam de atividades de seu interesse por conta da dificuldade de manter a higiene íntima. A pobreza menstrual afeta a saúde física e também mental de quem se encontra nesta condição. Então é prioridade.