A renovação das ideias no bem e a prática do amor são instigados em cada pessoa e a cada ano como metas da vida. O Natal motiva a reunião da família em torno da confraternização; mas lembremos do aniversariante e o convidemos para tomar parte em nossa vida. O mestre excelente Jesus, em sua vinda, é prova do amor incondicional de nosso Deus, que está presente na própria existência.
Para que Jesus, o Cristo, estivesse conosco, o Céu se tornou família para que família almejasse ser Céu. Ideal tão nobre que estimula o perdão e a bem querência entre as pessoas, entre a família. A família consanguínea, onde assistência mútua é essencial e os amigos, que são a família que pudemos escolher.
O Natal vem nos lembrar a cada ano, o que Jesus eternizou neste mundo, que devemos vencer nossas tendências inferiores e conquistar a nós mesmos. O caminho é lutar contra o orgulho, a vaidade e o egoísmo, que são caminhos contrários ao amor. A transformação de si mesmo em uma pessoa melhor e a derrota das tendências mesquinhas.
Importante lição foi a manjedoura acolchoada de palha, o exercício da humildade diante do momento de esplendor, a renovação das ideias sobre o que é o essencial. Em seguida, há duas luzes, a estrela que é o próprio Cristo e outra, posteriormente, iluminou o local e indiciou onde estava o Mestre, que é a luz do mundo. Evidenciou-se que só atraímos aquilo que somos.
Os hinos cantados, pela nobreza espiritual, indicam a harmonia nas realizações de Deus. Este não pede licença aos homens para executar sua vontade pelo bem maior. A harmonia de sua gênese transcende a compreensão humana. A visita dos três reis dá indicativo da ação planejada, de uma busca que chegou ao seu objetivo. Na entrega dos presentes, eis a gratidão revelada diante da realeza, do ser divino e humano.
Retomando, as ideias primeiras, aventuro-me em dizer que a constituição da família foi a providência considerada após a decisão tomada para a missão. Mas diante de tantas manifestações que podemos não conhecer, fiz tais observações com sobriedade por admitir que todo acontecimento em torno de Jesus há uma lição nobre. Pois, então, que neste Natal festejemos e que o aniversariante seja nosso convidado de honra em nossas manifestações.
Por Daniel Santos