No Dia da Pessoa com Deficiência uma história inspiradora na defesa por acessibilidade e inclusão
Uma história de luta e superação, assim pode ser definida a vida da Mestre em Psicologia Cintia Pinto, de 35 anos, que desde os 10 anos se tornou cadeirante. No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, ela conta em entrevista à TV Costa Norte como se transformou uma defensora dos direitos das pessoas com deficiência, desde que descobriu ser portadora de distrofia muscular, uma patologia que é caracteriza pela perda da força muscular dos membros superiores e inferiores.
A psicóloga inicia seu relato falando sobre a descoberta da doença, que mudou completamente sua vida e de seus familiares. “O início foi um tsunami na vida da gente, especialmente na dos meus pais, que idealizavam a filha caçula, com todos os filhos já criados. Então era um sonho que parecia ter paralisado, a partir daquela descoberta”, afirma.
No entanto, ao contrário do que a maioria imagina, Cintia sempre buscou lidar com a realidade de maneira a superar barreiras e mostrar que, mesmo diante de um diagnóstico difícil, vale a pena a vida. “Sempre fui uma menina de sorriso fácil, que mesmo diante da situação não me amedrontei. E isso levantou alguns questionamentos do tipo: Será que ela realmente está entendendo o que acontece com ela?. E isso me levou a querer defender a causa. Desde os 10 anos nutri esse sentimento de ocupar um lugar de fala e não ser apenas aquela que é contada, mas a que conta a história”, disse.
No bate papo emocionante com os apresentadores Helder Souza e Viviana Braga, Cintia Pintou falou ainda sobre reconhecimento, respeito, momentos marcantes de sua trajetória e a luta por um mundo e uma sociedade cada vez mais acessível e inclusiva.
Assista a entrevista completa: