O dia 26 de junho é o dia Internacional de combate às drogas. Infelizmente é visível que a magnitude do problema vem aumentando assustadoramente nas últimas décadas, e ganhou proporções tão graves que hoje é um desafio de saúde pública no país.
Mas há quem se preocupe com o problema, como o senhor Franzé Ribeiro, que é presidente da Associação do Grupo Fé e Ação, uma instituição filantrópica que busca ajudar o próximo. Um de seus projetos é a Fazenda Reviver, que surgiu para resgatar os jovens das drogas.
“A ideia surgiu quando meu filho envolveu-se no mundo dos entorpecentes. Ao aceitar o problema, busquei ajudar. Meu filho resolveu passar sua experiência de vida a outras pessoas, e decidiu abrir uma clínica aqui, na região norte do estado do Piauí e eu até hoje continuo tentando ajudar muitos jovens a sair do mundo das drogas.”, declarou o presidente do Grupo Fé e Ação.
A fazenda localiza-se na Praia do Maramar, distrito de Luís Correia e é mantida através da ajuda de familiares de internos, doações de populares e da Prefeitura Municipal de Parnaíba. Havia uma parceria dos alunos do curso de psicologia da Universidade Federal do Piauí para realizar acompanhamento com os internos, mas devido à greve houve uma pausa nos serviços.
Segundo o presidente da associação o envolvimento com drogas assola qualquer classe social, e para iniciar o tratamento de desintoxicação, que dura cerca de um ano, precisa de muita força de vontade. Na fazenda são realizados alguns tipos de atividades, como artesanato, ações envolvendo a comunidade, peças teatrais, entre outros.
Outro desafio da instituição é a conclusão de outra sede da Fazenda Reviver, localizada na Mexeriqueira. As obras há tempos foram iniciadas, mas por falta de recursos, ainda não foi terminada. Com o término serão realizados oficinas e cursos de profissionalização para os internos.
Franzé Ribeiro diz que o maior desafio é promover a inclusão desse jovem na sociedade, pois os usuários ainda são muito discriminados. E ainda faz um apelo, dizendo que nunca tentem experimentar qualquer tipo de droga, seja ela lícita ou ilícita, porque o dependente nunca fica curado por completo, ele, se quiser realmente, pode ser tratado.