As exportações de produtos industrializados nordestinos aumentaram 35,8% em 2017 até maio, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas da produção industrial para o exterior registram US$ 5,24 bilhões. Somados os produtos não-industrializados, as empresas da Região exportaram US$ 6,64 bilhões, valor 30,4% maior do que em 2016.
Entre os industrializados, as exportações dos manufaturados somaram US$ 3,17 bilhões, o que aponta crescimento de 47,7%, em relação ao período de janeiro a maio do ano passado. As vendas de semimanufaturados para o exterior totalizam US$ 2,07 bilhões, aumento de 20,9%. As exportações de produtos básicos registram US$ 1,33 bilhão, 12,8% maiores do que no mesmo período de 2016.
No Piauí, as exportações cresceram 68,7% no ano. O Estado já vendeu US$ 130,2 milhões a outros países. O principal produto exportado é a soja. Ceras vegetais e mel natural aparecem na sequência.
Até maio, a Região importou US$ 7,91 bilhões. O valor é 21,3% maior do que nos cinco primeiros meses de 2016. China, Estados Unidos e Argentina são os principais parceiros comerciais do Nordeste.
O recorte regional é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Capital de giro
O Banco do Nordeste disponibiliza capital de giro em condições diferenciadas a exportadores de mercadorias ou serviços. O produto Exportação Nota de Crédito à Exportação / Cédula de Crédito à Exportação (NCE/CCE) pode ser acessado por pessoas jurídicas ou físicas e tem como principais vantagens: isenção de IOF, prazo de pagamento de até 36 meses, com carência de até 12 meses, e flexibilidade na definição do tipo de encargo (juros pré-fixados, pós-fixados ou indexados a variação cambial).
O crédito contempla financiamento à exportação ou à produção de bens para exportação e atividades de apoio e complementação integrantes e fundamentais do comércio exterior.
Fonte: 180graus