franzéA paralisação dos delegados, peritos e legistas da Polícia Civil do estado do Piauí foi suspensa até a próxima sexta-feira (29), quando será convocada uma nova assembleia onde se discutirá a continuação do movimento ou a adesão à proposta feita pelo Governo do Estado.

Um grupo de policiais militares se instalou na Central de Flagrantes e disseram que só deixam o local somente após serem recebidos pelo governador Wellington Dias. De acordo com o secretário de administração do Estado, Franzé Silva, as negociações estão avançando.

“Estamos continuando a discutir, eu imagino que as pessoas devem perguntar o motivo mas esse é um assunto que nós estamos dando prioridade na nossa agenda. Queremos estar discutindo com os servidores essa questão do reajuste. Acreditamos que estamos avançando a população tem percebido o esforço do governo em cima desse diálogo que nós queremos resolver. Financeiramente o Estado não tem condições de fornecer 100% dessa parcela agora em maio mas esses diálogos que estão sendo feitos tem feito com que o Estado encontre outras alternativas com algumas melhorias, não vamos levar o Piauí novamente a inadimplência e essa discussão está sendo feita com os delegados, policiais, professores e servidores da Uespi para ter essa constante busca de um entendimento. É bom para o Estado, é bom para os servidores e acima de tudo é bom para a população”, declarou o secretário.

Ainda segundo ele, a sua agenda está totalmente centrada nesse caso para que se busque uma saída. “Não queremos prejudicar o Estado e nem frustar a expectativa que foi criada para os servidores e hoje estão reivindicando. Ainda ontem à noite saímos do Centro Administrativo com uma reunião com o secretário Daniel Oliveira e avançamos bem. Acreditamos que essa forma de estar buscando o entendimento, o diálogo, criando mecanismos de segurança para que o Estado possa cumprir a sua obrigação com os servidores mas acima de tudo cumprir com o seu papel de serviços a toda a sociedade vai sair com um resultado positivo”, disse.

“Sobre os militares nós já cedemos o máximo. É a última parcela, o que foi acertado na lei,  já trouxemos o parcelamento que seria de fevereiro para janeiro e estamos buscando outras alternativas. Estamos revendo a questão do ticket alimentação, questão das folgas, promoções, então são coisas que estamos buscando para sanar essa questão salarial”, finalizou.

Fonte: Meio Norte