Novo Currículo Ensino Médio: equipe ProBNCC garante informações de implementação para GREs
Um momento interativo entre comissão ProBNCC do Novo Ensino Médio do Piauí e Gerências Regionais de Ensino (GREs) aconteceu na manhã desta quarta-feira, 21, através do Canal Educação no YouTube. O Piauí está entre os 12 estados que já têm seus currículos homologados pelos seus Conselhos Estaduais de Educação (CEE) e, agora, a equipe de governança realiza encontros semanais para dialogar e apresentar a fase de implementação, que já foi iniciada e deverá contar com a participação de todos os profissionais da educação.
“A SEDUC fez seu dever se casa na construção do currículo da educação infantil, do ensino fundamental e concluímos agora do ensino médio e as universidades estão trabalhando a reformulação dos currículos das licenciaturas na formação de novos professores”, explicou o superintendente da Educação Básica do Piauí, Carlos Alberto, que também é coordenador estadual do ProBNCC.
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Os momentos de diálogo com a comunidade de profissionais da educação em todo o estado seguem um cronograma para apresentar, em detalhes, todo o percurso que deverá ser seguido. ?Precisamos trabalhar todo esse entusiasmo, desde o porteiro da escola até o mais alto profissional da educação que está presente nas atividades escolares. Todos são chamados a participar deste momento especial, que é implantar o currículo, mas para isso é preciso conhecer”, explicou Carlos Alberto aos presentes no encontro virtual.
A coordenadora de etapas do ProBNCC do Ensino Médio, Elenice Nery, apresentou cada uma das etapas que já aconteceram e o que deverá acontecer nos próximos meses. Atualmente, 315 escolas estão no processo de implementação piloto e em breve toda a rede estadual deverá trabalhar uniformemente as ações de implantação com sensibilização de toda a comunidade escolar. Nesse processo de implantação do currículo, a secretaria dará as condições dos processos de sustentação para garantir que essa flexibilização seja garantida a todas as unidades de ensino.
“A flexibilização toca justamente neste ponto. Eu não preciso ter uma escola que tenha todas as formações do mundo, mas é necessário ter uma formação que possa auxiliar a minha comunidade a se desenvolver. Então, tenho que fazer uma boa escolha para as ofertas dos itinerários formativos, do que a minha escola vai ofertar de diferente para a minha comunidade. Aí sim, é a flexibilização e essa oferta especial têm que ser colocadas de acordo com a característica da comunidade. Por exemplo, uma escola numa comunidade quilombola, indígena, de desenvolvimento tecnológico ou agrícola, tem desenvolvimentos totalmente diferenciados porque é a comunidade que puxa o próprio desenvolvimento e a escola faz parte desse processo e ela está ali para conscientizar o cidadão do seu papel social, e ele recebe uma formação condizente com o meio em que está”, disse Carlos Alberto.
Fonte: Ascom Seduc