Casas destruídas são vistas em Jeremie, no Haiti, após a passagem do furacão Matthew. Mais de 470 pessoas morreram no país (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Casas destruídas são vistas em Jeremie, no Haiti, após a passagem do furacão Matthew. Mais de 470 pessoas morreram no país (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

A passagem do furacão Matthew deixou pelo menos 478 mortos no Haiti, segundo as autoridades locais. Há milhares de casas destruídas e muitos bairros seguem inundados na península do sudoeste do país.

Foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes – além de destruir milhares de casas. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde terça-feira.

Na quinta-feira (6), a Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para obter ajuda imediata para 50 mil haitianos após a passagem do mais forte furacão a atingir o Caribe desde 2007.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) busca US$ 6,92 milhões para ajudar a providenciar ajuda médica, abrigos, água e saneamento durante o próximo ano para pessoas afetadas pelo furacão no país.

“Estamos extremamente preocupados com a segurança, saúde e bem-estar das mulheres, homens e crianças que foram impactados, principalmente em cidades remotas e vilarejos”, disse a chefe da divisão da América Latina da IFRC, Ines Brill, em comunicado.

A Cruz Vermelha estimou que mais de um milhão de pessoas no Haiti foram afetadas e centenas de milhares precisam de assistência humanitária.

EUA
O Centro Nacional de Furacões dos EUA prevê que Matthew suba pela costa da Flórida até a Georgia e a Carolina do Sul entre sexta-feira (7) e sábado (8).

Em seguida, de acordo com a rota prevista, ele faz uma curva e volta em direção às Bahamas, podendo passar novamente pela Flórida na próxima quinta-feira.

Pelas previsões, o retorno de Matthew seria, contudo, como uma tempestade tropical, com ventos bem mais fracos.

Além do Haiti, o furacão também provocou estragos em Cuba e na República Dominicana.

Fonte: G1