Depois de sair atrás no placar e ver a torcida dar os primeiros sinais de impaciência com o técnico Oswaldo de Oliveira, o Botafogo conseguiu empatar o clássico em 1 a 1, neste domingo, no Engenhão, e deixar o ambiente mais leve. O semblante do comandante alvinegro na entrevista após o jogo era de tranquilidade, apesar da pressão. Ele acredita que o Alvinegro foi melhor na partida e poderia ter saído com a vitória.
– Tivemos boas chances, jogamos no campo do Fluminense a maior parte do tempo. Mas eles também tiveram boas chances. Pelo volume, acho que o Bota esteve melhor. O Fluminense joga de uma forma que lhe deu os títulos ano passado. Explora muito bem seus jogadores, tem um contra-ataque muito forte.
Satisfeito com o desempenho do time, Oswaldo fez até brincadeira quando um celular tocou durante a entrevista ao som dos Beatles. Ele elogiou e disse que “Let It Be”, também do grupo inglês, era sua preferida e era o toque do seu aparelho. Mas o que animou mesmo o comandante foi a entrada de Seedorf no time durante a segunda etapa.
O treinador contou como foi a decisão de não colocar o camisa 10 desde o início e sobre qual o melhor momento para ele entrar.
– A ideia inicial era colocar entre dez e 15 minutos do segundo tempo. Esperei a volta do intervalo porque precisava observar para ver no lugar de quem ele entraria. Isso ia depender também da arrumação do Fluminense para o segundo tempo. Houve um pedido dele próprio também.
O Bota permanece na terceira colocação do Grupo A da Taça Guanabara, agora com cinco pontos. Na quarta-feira, às 17h (de Brasília), a equipe enfrenta o Audax em Moça Bonita.
Fonte: Globoesporte.com