Quem vê o corpinho esguio de Paloma Bernardi, 31 anos, atriz e rainha de bateria da Grande Rio, no Rio de Janeiro, não imagina o trabalho que dá para ela ficar ainda mais bonita. A atriz, que se divide entre Rio e São Paulo, tem pelo menos 20 profissionais, entre as duas cidades, cuidando dela. Tem personal trainer, nutrólogo, cabeleireiro, e ainda faz lipomodelagem orgânica.
“Além da malhação, tenho feito também aula de ‘Dance clip’, na qual aprendemos as coreografias dos clipes, e é ótimo para o corpo, para a memória. Faço também Velashape III, que é um tratamento ótimo para celulite.
E eu sou bem brasileira: sou pequenininha em cima e tenho quadrilzão embaixo”, disse ela, nos bastidores do ensaio de carnaval do EGO que integra a série “A menina dança” – em que transformamos as rainhas em bailarinas e dançarinas.
E que bailarina clicamos! Segunda colocada no “Dança dos Famosos”, bailarina na infância, Paloma mostrou seu talento durante o ensaio e revelou que esta é uma característica sua. Assim como se dedica ao corpo, ela se dedica também ao samba e a fazer tudo da melhor forma possível.
“Estava trabalhando muito, e comecei a fazer a preparação para desfilar um mês antes do carnaval. Vou todos os dias para a academia. Fico duas horas com o personal. Eles variam meu treino, e também faço aulas de samba. Sambar é intuitivo, cada um samba como sente, mas faço para criar uma coreografia. Vejo o carnaval como uma performance artística. Trouxe passos de axé, forró e do samba para o nosso enredo”, diz ela. Talvez por isso Paloma tenha conquistado a grande homenageada da Grande Rio deste ano: Ivete Sangalo.
“Achava que ia sair no ano passado. Sabia que Ivete seria homenageada e imaginei que ela fosse querer vir onde quisesse, até mesmo na frente da bateria. Já estava preparada para passar a coroa pra ela (risos). Mas ela falou: você fica! Você é minha rainha. E se a Ivete falou, quem sou eu para dizer que não?”, derrete-se ela, que promete uma fantasia com um toque de Ivete Sangalo.
Todos nós vamos vir com um pouquinho de Ivete na avenida. Uma coisa meio Timbalada. Minha fantasia é comportada. Meu objetivo não é mostrar o corpo, e sim mostrar o que a fantasia quer passar. Sou um pouquinho da Ivete na frente da bateria. As cores são diferentes de tudo do que já desfilei”, diz ela que, apesar de sempre pedir peças confortáveis, admite que se machucar na Avenida é muito comum.
“Sempre machuca. A gente se entrega tanto, mas na hora a gente nem sente. Só depois, na hora do banho que começa a arder. Mas carnaval é igual a cachaça, vicia. Às vezes penso no trabalho que dá, no que tenho que fazer, penso e repenso. E me pergunto: vou fazer tudo de novo? Sim, vou. Adoro estar ali”.
Fonte: Ego