A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o meia Marcos Gasolina e o Parnahyba por supostas infrações cometidas no empate em 1 a 1 com o Coritiba, pela primeira fase da Copa do Brasil, disputado no estádio Albertão, em Teresina. O Tubarão pode ser punido por arremesso de objetos por parte da torcida, e o volante por suposta agressão. O julgamento dos dois processos está marcado para às 14h30 de quarta-feira, na sede do STJD no Rio de Janeiro. Clube e jogador serão julgados pela 3ª Comissão Disciplinar. O processo de número 007/2018 inclui Gasolina no Artigo 254 e o clube no 213, ambos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
A denúncia partiu após o relato do árbitro da partida, André Luiz de Freitas Castro, que descreveu na súmula do jogo o arremesso de objetos feito pela torcida do Parnahyba em direção ao trio de arbitragem no fim do duelo. De acordo com um trecho do Artigo 213 do CBJD, o clube pode ser punido com multa de R$ 100 a R$ 100 mil ou perda do mando de campo – uma a 10 partidas).
O Parnahyba jogou com o Coxa em Teresina justamente por conta de uma punição, também fruto de indisciplina da torcida na Copa do Brasil, em 2016, quando o Tubarão recebeu a Portuguesa no estádio Verdinho.
No caso de Gasolina, a entrada do meia no adversário e que resultou em sua expulsão pode ser considerada agressão porque o CBJD deixa claro que a atuação temerária ou imprudente na disputa da jogada, ainda que sem a intenção de causar dano ao adversário, deve ser julgada pela entidade máxima do futebol. O jogador pode ser punido com a suspensão de uma a seis partidas.
O Auditor e presidente da 3ª Comissão Disciplinar será responsável pelo julgamento do clube e jogador.
ENTENDA O JULGAMENTO
Parnahyba: responde pelo Artigo 213, inciso III do CBJD.
Possível pena: multado em até R$ 100 mil e perda de mando de campo.
Marcos Gasolina: responde pelo artigo 254, inciso II
Possível pena: suspensão de uma a seis partida por entrada temeraria no adversário.
Fonte: Globo Esporte