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816 demissões, esse é o saldo do 1º bimestre de 2016 na cidade de Parnaíba segundo o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

Depois de Teresina, Parnaíba foi a cidade que mais fechou postos de trabalho no Piauí. No Estado do Piauí foram 10.534 demissões e 7.059 admissões, o que dá um saldo de 3.475 postos de trabalho a menos. Em Parnaíba, o mês de fevereiro contabilizou 432 demissões e 283 admissões, resultando no fechamento de 149 postos de trabalho. No acumulado de Janeiro e Fevereiro, já são 816 demissões e 183 vagas a menos no mercado.

Os números são resultados da falta de planejamento para atrair indústrias, sobrecarregando assim o setor varejista, que é o principal responsável pelo fluxo de empregos e desempregos em Parnaíba.

Apesar de ser vendida como “cidade universitária” ou “cidade turística”, Parnaíba não possui estrutura para empregar seus milhares de universitários que a cada ano terminam um curso superior. Aumentando ainda mais a massa de desempregados na região norte do Estado.

Sem estrutura elétrica, sem incentivos fiscais, sem plano para atração de novos investimentos, a cidade de Parnaíba mantém o ritmo acelerado de RETROCESSO. Grande polo comercial e industrial no PASSADO, hoje a cidade vive apenas da sombra daquilo que um dia já foi. O prefeito municipal parece conformado com a atual situação e ver-se impossibilitado de realizar um planejamento eficiente por ter inchado a folha de pagamento em prol de favores políticos.

Grande esperança para geração de empregos, a empresa Vickstar anunciou em fevereiro a paralisação da construção de sua unidade em Parnaíba. Estima-se que seriam criadas 3.000 vagas. Até agora tanto a empresa quanto a Prefeitura Municipal de Parnaíba não emitiram notas de esclarecimento sobre a paralisação. Garota propaganda do Prefeito Florentino Neto, a Vickstar agora é tema pouco falado e muito evitado pela equipe de gestão atual da cidade.

Fonte: Jornal da Parnaíba