Na tarde de sexta-feira (25) a Assembleia Legislativa do Piauí realizou a audiência pública da Comissão Parlamentar de Investigação – CPI da Telefonia Móvel, no município de Parnaíba. O encontro ocorreu na Câmara Municipal de Parnaíba e contou com a presença dos deputados estaduais Juliana Moraes Souza, Cícero Magalhães e Deusimar Brito; vereadores Carlson Pessoa, Bernardo Rocha e Astrogildo Fernandes; prefeito de Ilha Grande, Herbet Silva; imprensa, representante do PROCON, estudantes e a população.

Na ocasião, os parnaibanos dos mais diferentes segmentos sociais deram depoimentos sobre os péssimos serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel na região, pontuando as maiores dificuldades enfrentadas por eles diariamente. Miguel Bezerra, do PROCON, mostrou dados sobre reclamações no órgão e assegurou que as operadoras de telefonia celular estão entre as campeãs de reclamação no município.

A deputada estadual Juliana Moraes Souza foi enfática ao dizer que os consumidores piauienses, de norte a sul do Estado, sofrem para fazer uma simples ligação, ter acesso à internet, além da falta de cobertura e da propaganda de serviços que não condizem com a realidade.

“É inadmissível que essas empresas continuem a desrespeitar os órgãos de fiscalização e a enganar e maltratar nosso povo de forma que chega até a ser debochada, achando que não há lei no Piauí. A Assembleia Legislativa está ouvindo a população piauiense nas maiores cidades para levantarmos a real situação sobre os serviços das operadoras. Cobraremos das operadoras de telefonia que atuam no nosso Estado e da Anatel a melhoria imediata do serviço oferecido à população, de Cajueiro da Praia a Corrente”, garantiu Juliana Moraes Souza.

Em seu discurso, o vereador parnaibano Carlson Pessoa informou que apresentará um requerimento para realização de audiência pública para discutir o tema no âmbito municipal. “Vamos cobrar um posicionamento das operadoras de telefonia que faturam milhões de reais por ano em Parnaíba, e chamar os representantes da CPI da Telefonia e da Anatel, que é muito rápida para fechar rádios comunitárias, mas lenta demais quando o assunto é punir e tomar providências contras as operadoras”, destacou.

Fonte: Ascom