Endocrinologista alerta sobre os riscos do “chip da beleza”

O chip da beleza se tornou uma alternativa para tratamentos de emagrecimentos ou ganho de massa muscular. Podem conter muitas substâncias diversas; mas especialmente testosterona ou gestrinona.  Frente aos riscos, o uso foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

“Esses implantes hormonais nunca foram regulamentados pela ANVISA, eles não têm estudo sobre segurança, eficácia a longo; então, não se sabe como são liberados, absorvidos, quanto tempo passam agindo em nosso organismo e, consequentemente têm efeitos adversos”, alertou Vivianne Carvalho, endocrinologista do Hospital Marques Basto.

Os chips da beleza são implantes hormonais manipulados e sua proibição se deve as complicações apresentadas por muitas pessoas usuárias deste procedimento estético.

“Os efeitos colaterais mais comuns são manifestações cutâneas. em mulheres podem a acne, ter queda de cabelo, ter aspectos virilizantes, a mulher pode aumentar o pelos corporais, ter o engrossamento da voz e aumento do clitóris. No homem pode causa calvície, até manifestações mais graves com toxicidade renal hepática e os eventos adversos como AVC infarto, embolia pulmonar também foram relatados com o uso desses implantes hormonais”, exemplificou Vivianne Carvalho.

A busca pela melhor aparência física por parte das pessoas, as fez procurar o método inseguro do chip da beleza, por ser mais prático do que o shape da beleza que requer disciplina e anos de empenho. A falta comprovação de segurança e eficácia, bem como os efeitos colaterais adversos foram motivos para proibição do chip da beleza.