O Governo do Piauí apresentou, na manhã desta segunda-feira (16), os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018. O PIB, que é a soma das riquezas produzidas em uma região foi de R$ 50,4 bilhões, um crescimento nominal de 11% em relação a 2017, o 3º maior em crescimento do Nordeste e o 12° maior do Brasil. Participaram da solenidade, o governador Wellington Dias; a vice-governadora Regina Sousa; a secretária do Planejamento (Seplan), Rejane Tavares e o Analista de Planejamento e Gestão – chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí, Leonardo Passos.
“Tivemos um crescimento acima da média do Nordeste, eu quero pontuar isso. Estamos crescendo mais que a média do Brasil e isso nos coloca em condições de descontar o atrasado, se olharmos do ponto de vista nominal, é espetacular esse crescimento de 11%, e isso não é pouco para o que vivenciamos em 2018. Além disso, eu destaco mais ainda a construção de uma riqueza anual na casa de R$ 50 bilhões”, disse Wellington Dias.
De acordo com o panorama nacional, o PIB do Brasil cresceu em 1,8% em 2018, um pouco maior do que a alta de 2017, que foi de 1,3%. No Piauí, a instituição que faz parceria com o IBGE é a Secretaria do Planejamento (Seplan), por meio da sua diretoria de estudos e pesquisas socioeconômicas.
“Temos que exaltar o crescimento ainda mais quando superamos vários estados e uma região”, disse a vice-governadora Regina Sousa.
O analista de Planejamento e Gestão – chefe da Unidade Estadual do IBGE no Piauí, Leonardo Passos, foi quem apresentou o panorama. “Eu quero destacar que esse trabalho possibilita verificarmos o comportamento da economia piauiense e como a metodologia utilizada pelo IBGE é idêntica para todos os estados é possível fazermos uma comparação de como cada estado vem se comportando a curto, médio e longo prazo. Então, nós podemos observar com os dados que o Piauí apresentou um crescimento em volume de 2,1%, muito impactado pelo setor da agropecuária. De um modo geral é importante entendermos o comportamento de todos os setores como, por exemplo, o setor da indústria que teve uma participação significativa das energias renováveis. Observamos ainda uma participação muito expressiva do setor de serviços que é responsável por mais de 74% da economia piauiense”, destacou.
“Todo esse resultado é fruto das políticas de desenvolvimento realizadas pelo estado, o crescimento de atividades produtivas bastante significativas com o grande potencial que a gente tem de energias renováveis, o Piauí é hoje um celeiro para atração de empresas nessa área que é uma tendência mundial. O mundo deve mudar sua matriz energética e o Piauí está na frente dessa mudança”, disse a secretária do Planejamento, Rejane Tavares.