Após mais uma etapa de vacinação contra a febre aftosa e passados também a certificação e análise dos dados recebidos, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), informa que a cobertura vacinal nesta última etapa atingiu o índice de 94,22%, acima do exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e elevando-se a níveis equiparáveis aos de outras Agências no Brasil.
“Após o envio ao Mapa e publicação do relatório final da vacinação, agora a Adapi se encontra realizando ações de pós-campanha junto aos inadimplentes. A vacinação é obrigação do criador e, de modo geral, a Agência tem ultrapassado as metas exigidas pelo Ministério”, afirmou Idilio Moura, Gerente de Defesa Sanitária Animal. Dos 224 municípios do Estado, apenas 37 não atingiram a meta de 90%.
A quantidade de bovinos e bubalinos existentes no Piauí confirmada pelos documentos oficiais foi de 1.716.008 cabeças e o total de vacinados 427.754, lembrando que nesta etapa apenas os animais com até 24 meses (dois anos) foram vacinados.
A vacinação
Anualmente, o Piauí realiza duas etapas de vacinação contra a doença, a 1ª em Maio e a 2ª em Novembro. Terminado esse período o produtor tem os primeiros 15 dias do mês seguinte, junho e dezembro respectivamente, para realizar a certificação dessa vacinação, que consiste basicamente na ida a um escritório da agência para apresentação dos documentos referentes à compra das vacinas e para informar os dados atualizados do seu rebanho.
No final de 2017, visando alcançar o objetivo de retirar a vacinação no estado em 2020, o MAPA definiu mudanças para a vacinação. Agora, durante a etapa de Novembro, o produtor vacina somente os animais de até 24 meses (dois anos). Mas, ainda assim, aqueles sem animais nessa faixa etária continuam com a obrigatoriedade de comparecer à Agência para informar os dados sobre seus demais animais.
Partindo desse cronograma base, a Agência pode estender os prazos finais, levando em consideração fatores que possam vir a prejudicar o andamento da vacinação. Finalizadas todas as fases, os profissionais realizam o pós-campanha, que consiste na realização de atendimentos focados em propriedades inadimplentes, com o intuito de reverter as faltas, o que, ainda, pode resultar em multas e bloqueios de trânsito de animais.
Autoria: Sidney Cardoso / pi.gov.br