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O Estado foi escolhido para elaborar diretrizes tendo em vista à comemoração de um ano da Lei de Feminicídio.

O Piauí vem se destacando no cenário nacional pela construção de políticas públicas voltadas para a proteção da mulher piauiense contra a violência e por medidas que incentivam e promovem a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas, iniciativa privada e em outros segmentos institucionais, por intermédio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. Todas essas ações vêm sendo empreendidas, com o apoio do governador Wellington Dias, pela vice-governadora Margarete Coelho, que acaba de receber apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), que tornará algumas dessas iniciativas como modelo nacional.

Na área de proteção à mulher, por exemplo, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, afirmou, em reunião com a vice-governadora e a subsecretária de Segurança Pública do Estado, Eugênia Villa, que o Piauí tem políticas muito avançadas não existentes em outras unidades da federação. “Tenho certeza de que hoje, o Piauí é referência porque tem uma vice-governadora que é comprometida com o avanço dos direitos das mulheres”, declarou.

O Estado foi escolhido para elaborar diretrizes tendo em vista à comemoração de um ano da Lei de Feminicídio. “O Piauí foi escolhido por ser o estado que está mais na frente no que diz respeito às ações de combate a esse tipo de crime”, explicou a secretária executiva da Secretaria Especializada de Políticas Públicas para Mulheres, Aparecida Gonçalves, no mesmo encontro. Para a vice-governadora Margarete Coelho, esses avanços significam que o Piauí tem muito a colaborar com o Brasil, não apenas nesse aspecto, mas em várias outras iniciativas que prevêem a proteção e a inserção da mulher em segmentos diversos da sociedade, incluindo a produtiva.

Autonomia econômica – Ainda em Brasília, Margarete Coelho, acompanhada de Eugênia Villa, tratou com a secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, Tatau Godinho; a coordenadora-geral de Autonomia Econômica das Mulheres, Simone Schaffer, sobre as ações de fortalecimento das políticas públicas voltadas para a mulher no Piauí. A integração do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça por meio de empresas públicas e privadas no estado foi a pauta da reunião.

O Programa visa promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas e privadas e instituições, por intermédio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional.
Tatau Godinho afirma, que a iniciativa do Governo Federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) tem muita expectativa de firmar parceria com o Governo do Piauí.

“Empresas públicas e privadas de médio e grande porte, com personalidade jurídica própria podem participar do programa. Estamos com 115 empresas inscritas e só temos uma empresa do estado no programa. Nossa expectativa é que o Piauí esteja super representado, tanto com empresas públicas quanto com empresas privadas do estado até o dia 29 de fevereiro, quando terminam as inscrições para a 6º edição do programa” , explicou Godinho.

De acordo com Simone Schaffer, em edições anteriores a Petrobras, Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, empresas do setor elétrico, Avon, Walmart, Microsoft participam do programa. Para esta 6º edição, Carrefour, GM, Banco Itaú, Bombril, Johnson e Johnson, HP, Dudalina, Telefônica Vivo, entre outras estão inscritas e irão participar pela primeira vez do programa.

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A adesão ao Programa é voluntária e pactuada entre a direção da empresa e Secretária de Políticas para as Mulheres. Segundo a vice-governadora, Margarete Coelho, a adesão das empresas contribuirá para eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego.

“A adesão ao programa é voluntária. A empresa que desenvolver as ações de maneira satisfatória, no período do programa, conta com uma marca de gestão eficiente por meio do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, que contribui para o alcance de bons resultados econômicos, financeiros e sócio-ambientais”, pontuou.

Na oportunidade, a vice-governadora recebeu da secretária especial, ministra Eleonora Menicucci o selo de Pró-Equidade de Gênero e Raça como forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo desses anos a favor da equidade de gênero. Margarete defende a integração dos serviços de garantia a políticas públicas “É importante que todos os órgãos desenvolvam ações voltadas para mulheres em todos os territórios do Estado. Vamos trabalhar para que o programa ganhe destaque no Piauí. Com isso, conscientizar e incentivar empregadoras e empregadores em relação às práticas de gestão de pessoas e de cultura organizacional que promovam a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens dentro das organizações”, ressaltou.

Fonte: Ccom