O estado do Piauí está em último lugar em números de doadores de órgãos e tecidos cadastrados no banco de dados do Ministério da Saúde. Segundo o Ministério da Saúde a média nacional é de 14 doadores para cada grupo de um milhão de pessoas, já no estado são seis doadores para cada grupo de um milhão de pessoas.
“Essa situação já foi pior, ainda bem que está melhorando. Mas é necessário que a população entenda que é preciso dizer a família que é um doador de órgão e que ela também pode fazer essa escolha”, lembra o médico Gilson Cantuário, vice coordenador da organização que procura doadores.
Setembro é o mês de incentivo a doações de órgãos e tecidos. Durante todo o mês diversas atividades de conscientização estão sendo realizadas no país. De acordo com a coordenadora da central de Transplantes do Piauí Maria de Lourdes Veras, cerca de três mil pessoas esperam para fazer um transplante no estado.” É uma cirurgia como qualquer outra. O doador falecido tem seu corpo entregue para a família todo reconstituído. E para os doadores em vida também não há diferença alguma das outras cirurgias”, afirma.
Existem várias formas de se declarar um doador de órgãos. Dizer aos familiares é a mais importante, porque a lei brasileira exige o consentimento da família para a retirada de órgãos e tecidos para transplante, ou seja, a doação no brasil é do tipo consentida. ”Desde pequeno que eu sempre tive vontade de me tornar um doador, comecei fazendo doações de sangue e depois verifiquei como fazia o procedimento e me cadastrei” ressalta o policial militar Rafael Costa, que é um doador cadastrado.
Fonte: G1/PI