Sob a perspectiva de fomentar investimentos e promover uma aproximação institucional, o governador Wellington Dias, acompanhado dos secretários estaduais de Governo, Merlong Solano, e de Mineração e Energias Renováveis, Luís Coelho, se reuniu, no início da semana, com representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), instituição responsável por agenciar o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil.
O encontro faz parte de uma programação da ABEEólica, que visita todos os governadores dos estados produtores do setor, apresentando estudos preliminares que destacam os pontos fortes e fracos a respeito da atratividade da fonte eólica em cada região.
Para a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, a reunião traz novas perspectivas para o setor de energia limpa no estado. “Tivemos uma grata surpresa aqui com o governador do Piauí e sua equipe, já que os trabalhos estão bastante adiantados. O próprio governador tem um conhecimento da produção, do potencial e dos problemas que ele enfrenta e já está trabalhando nisso. Nós voltaremos para casa bastante satisfeitos com essa parceria de trabalharmos juntos em prol da indústria. Veremos os pontos em comum que podemos trabalhar e iremos abastecer o governador, em termo de informações, para que ele possa realizar um trabalho melhor de atratividade de investimentos para o estado neste setor”, destaca a presidente.
“A ABEEólica está organizando todos os investidores que estão no Piauí, além dos que já desenvolvem pesquisas no estado e estão propensos a se instalarem em território piauiense, para que a entidade possa nos ajudar na tomada de decisão de mais investimentos na área de geração e distribuição de energia a partir dos ventos. Nós acertamos a integração para a solução de projetos na área ambiental, regularização fundiária, estradas e qualificação profissional”, ressaltou o governador Wellington Dias.
O Piauí já produz mais energia limpa do que consome. Atualmente, a produção do estado alcança 1.200 MW/mês. A infraestrutura já existente, somada aos investimentos que chegam, trazem a perspectiva de que o estado seja o maior produtor de energia eólica da América Latina em um prazo de três anos.
Fonte; CCom