Os preços dos combustíveis em todo o Estado devem sofrer novamente um reajuste. Isso porque o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou, nesta terça-feira, dia 25, no Diário Oficial da União, a tabela com os novos preços médios. Com isso o preço médio verificado para o Piauí a partir do dia 1º é de R$ 2,60, o que ainda representa o menor valor do país.
Este valor está previsto com base nos valores que já são apresentados em algumas cidades. Atualmente o custo máximo é encontrado no município de Oeiras com R$2,778, e o mais barato é verificado nos postos de Teresina no valor de R$2,515.
Estes preços servem de parâmetro para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), no entanto, sempre acabam afetando o bolso do consumidor.
Segundo o taxista Wilson da Silva, para quem é motorista e precisa utilizar o líquido todos os dias, estes reajustes nunca agradam. “Estas são medidas que vêm acarretar mais danos para quem é motorista.
Este é um aumento desleal e ainda acredito que não pare por aí. Com a implementação de carros mais econômicos no mercado a tendência é que estes preços disparem”, explica o taxista.
Para Pedro Rocha esta realidade também não é diferente. O taxista alega que o último aumento da bandeirada deixou de ser uma vantagem para os trabalhadores da categoria a partir deste novo reajuste dos preços dos combustíveis. “Com estes novos valores, a nossa margem de lucro será insignificante”, destaca.
A publicação também divulgou novos preços para o álcool e o óleo diesel. No Piauí o preço médio do álcool deve custar R$ 2,2825 e do óleo diesel, R$ 2,1369. Isto significa que quem abastecer com os mesmos também deve sentir a diferença no bolso.
“Não compensa abastecer com álcool, pois o preço já está quase no mesmo patamar que o da gasolina. O alto consumo também se encaixa nesta possibilidade, já que não se consegue fazer mais de 10KM com um litro de álcool”, esclarece o motorista.
Apesar da previsão publicada, alguns postos da capital ainda não calculam a possibilidade de reajuste. “Este possível reajuste aqui no posto ainda está em discussão, pois temos que analisar se estes novos valores vão compensar para a gente.
Nós também pensamos no consumidor e trabalhamos de maneira que este não seja prejudicado”, confirma Alciélio da Costa Castro, gerente de um posto de combustível.
Esta edição do JMN também procurou esclarecimentos sobre o reajuste com o sindicato dos postos de combustíveis da capital até o fechamento da matéria, no entanto, não obteve nenhuma resposta.
Fonte: meionorte.con