Os números de casos de dengue prováveis em 2016 apresentaram uma redução de 31,4% em relação ao mesmo período de 2015. De janeiro até o dia 28 de setembro deste ano foram 5.066 casos prováveis, sendo 3.196 confirmados, e no ano passado foram 7.352, sendo 6.126 confirmados. Os números foram divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi) no boletim epidemiológico desta quinta-feira (29).
De acordo com o levantamento, os municípios que mais registraram casos da doença são Teresina (com 2.940), Cocal (219 casos), Simões (182), Picos (103) e Parnaíba (94). Já em relação a incidência, o município de Caldeirão Grande do Piauí apresenta o maior percentual da doença, com 1.603,8 casos por 100 mil habitantes.
Em relação a chikungunya, o Piauí notificou 2.150 casos prováveis, sendo 1.077 confirmados, em 70 municípios. No mesmo período de 2015 a notificação foi de 172, sendo apenas 4 confirmados. A grande diferença de um ano para o outro é encarado com ressalva pela Sesapi, uma vez que no ano passado havia grande dificuldade de acesso à exames para detecção da chikungunya. Uma comparação mais precisa será feita apenas em 2017 quando comprar com os dados deste ano.
Já em relação aos números de zika, foram notificados 245 casos, sendo 6 confirmados, em um total de 30 cidades. Em 2015, foram 4 casos prováveis e três confirmados.
Microcefalia
Foram notificados no Piauí 188 casos suspeitos de microcefalia, sendo que dois casos estão relacionados ao vírus zika, 97 com exames sugestivos para processo de infecção congênita por outras doenças, sete casos ainda estão em investigação e 82 casos já foram descartados. Os casos foram notificados em 73 cidades, sendo Teresina, Parnaíba, Barras, Altos, José de Freitas, Piripiri e União as maiores incidências.
Fonte: G1/PI