Piauí registra redução taxa de informalidade no mercado de trabalho em 2023
A taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí saiu de 53,9% para 52,5% nos três primeiros meses de 2023, é o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de informalidade registrado pelo IBGE no primeiro trimestre também está abaixo da registrada para a média de 2019, ano de pré-pandemia da covid-19 em que o estado havia atingido seu nível máximo da série histórica da PNAD Contínua com mais de 59%.
A pesquisa ainda constatou que o Piauí ultrapassou os 11% em relação à taxa de desocupação considerando o mesmo período. O índice é 1,6% maior que o registrado no quarto trimestre do ano passado, quando o percentual era de 9,5%.
Apesar disso, quando comparado ao primeiro trimestre de 2022, quando a taxa de desocupação havia sido de 12,3%, observou-se que a taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2023 apresentou uma redução de 1,1%.
Em termos quantitativos, houve uma elevação de 136 mil para 156 mil em relação ao número de pessoas desocupadas no estado.
Comparando os resultados obtidos no primeiro trimestre de 2023 com os do mesmo período de 2022, temos como destaque o aumento de 5,2% no número de pessoas fora da força de trabalho, passando de aproximadamente 1,16 milhões de pessoas para 1,22 milhões.
Já quando comparado o 1º. trimestre de 2023 com o mesmo trimestre do ano passado, a redução no quantitativo total de pessoas trabalhando por conta própria, principalmente daqueles que não tinham formalização no CNPJ, caindo de 355 mil pessoas para 295 mil, uma redução de cerca de 60 mil pessoas (16,9%).
Outro ponto de destaque naquele mesmo período foi o aumento de pessoas empregadas, passando de 753 mil, no 1º trimestre de 2022, para cerca de 805 mil, no 1º trimestre de 2023, um crescimento de aproximadamente 52 mil pessoas (6,9%).
Em termos de atividade econômica, comparando-se o 1º. trimestre de 2023 com o mesmo período do ano passado, o setor da agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o que apresentou maior diminuição no quantitativo de pessoas ocupadas, passando de 203 mil pessoas, no 1º trimestre de 2022, para cerca de 146 mil, no 1º trimestre de 2023, uma redução de 57 mil pessoas no setor, o que representa queda de 28,2% no período de um ano. Por sua vez, a atividade econômica de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o que apresentou maior crescimento, tendo passado de 92 mil pessoas, no 1º trimestre de 2022, para 120 mil, no 1º trimestre de 2023, um aumento de cerca de 28 mil pessoas naquelas atividades, o que representou um incremento de 30,8%.