No 3o. trimestre de 2023, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí foi de 55%, apresentando um crescimento de 2,8 pontos percentuais ante a taxa observada no 2o. trimestre, que havia sido de 52,2%. A taxa de informalidade do Piauí foi a quarta maior dentre as unidades da federação no 3o. trimestre do ano e ficou cerca de 15,9 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 39,1%. Superaram o Piauí os estados do Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e o Amazonas (55%). As menores taxas de informalidade ficaram com o Distrito Federal (30,6%) e com Santa Catarina (26,8%). São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.

        No Piauí o maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade é constituído por trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, com 317 mil pessoas (44,34%). Na sequência vem as pessoas ocupadas no setor privado da economia sem registro na carteira de trabalho, com um contingente de 245 mil pessoas (34,26%); os trabalhadores domésticos sem registro na carteira de trabalho, com 81 mil pessoas ocupadas (11,33%); os trabalhadores de cunho “familiar auxiliar”, com 54 mil pessoas (7,55%); e os empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 18 mil pessoas (2,52%).

       Na série histórica da pesquisa, desde 2015, a maior taxa de informalidade observada no mercado de trabalho piauiense foi a do 3o. trimestre de 2019, quando chegou a 60,1%. Por sua vez, a menor taxa de informalidade foi a registrada no 2o. trimestre deste ano, quando chegou a 52,2%.

               Fluxo do mercado de trabalho no Piauí – 3o. trimestre de 2023

Fonte: IBGE-PI