O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na tarde desta segunda-feira (22/12) o desempenho das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio aplicado em 2013.
De acordo com o instituto, que é vinculado ao Ministério da Educação (MEC), duas escolas do Piauí ficaram entre as vinte com maiores médias do País nas provas objetivas.
Com média 713,39, o Instituto Dom Barreto ficou em 6º lugar no ranking – atrás apenas de duas escolas de São Paulo, duas de Belo Horizonte e uma do Rio de Janeiro.
O Colégio Lerote Ltda. também teve um desempenho de destaque nacional, ficando em 17º lugar na classificação, com média 701,09.
Nas provas objetivas, o primeiro lugar foi conquistado pelo Colégio Objetivo Integrado, de São Paulo capital, que alcançou 741,94 pontos. Entre os cinco melhores também ficaram: Colégio Bernoulli – unidade Lourdes (Belo Horizonte/MG), com média 722,64 (2º lugar); Colégio e Curso Ponto de Ensino (Rio de Janeiro/RJ), com média 720,02 (3º lugar); Colégio Vértice Unidade II (São Paulo/SP), com média 715,41 (4º lugar); e Colégio Santo Antônio (Belo Horizonte/MG), com média 713,44 (5º lugar).
Este ano, para cada escola, é possível consultar o seu desempenho médio, percentuais de alunos em cada um dos níveis de desempenho e a média dos 30 melhores alunos.
Além disso, cada escola terá informações sobre dois novos indicadores: o nível socioeconômico (INSE) e a formação docente. “Na análise de dados educacionais, é particularmente necessário descrever o contexto social dos alunos, que tem grande influência nos resultados”, afirma o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares.
O INSE de cada escola é a média do nível socioeconômico dos seus alunos, distribuído em sete níveis (sendo 7 o mais alto). O cálculo dessa medida foi feito a partir das informações fornecidas pelos alunos no preenchimento do questionário contextual.
O segundo indicador é a proporção de professores de cada escola que leciona no ensino médio e possui a formação adequada, nos termos da lei. Os dados utilizados são os fornecidos pela própria unidade de ensino, por meio do Censo Escolar da Educação Básica.
O presidente do Inep destaca, ainda, que o objetivo da divulgação do Enem por Escola é “fornecer às famílias informações sobre o desempenho e sobre o contexto social e escolar dos alunos das escolas de ensino médio que fizeram o exame de 2013”. Chico Soares esclarece que estas informações, junto com outras fornecidas pelas escolas, podem ser usadas para o acompanhamento das unidades de ensino pela sociedade.
O desempenho dos alunos em cada escola foi sintetizado com três categorias de indicadores. O primeiro é a média do desempenho dos alunos da escola em cada uma das cinco áreas incluídas nos testes do Enem: ciências humanas; ciências da natureza; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática; e redação.
A média não descreve a variação dos desempenhos. Por isso, para cada escola, foram também calculados os percentuais de alunos em cada um dos cinco níveis. Outra novidade é a apresentação da média dos 30 melhores alunos de cada escola. “Isso viabiliza uma comparação mais equilibrada entre escolas de diferentes tamanhos”, esclarece Soares.
Os resultados foram divulgados preliminarmente às escolas, em 1º de dezembro. Os dirigentes escolares tiveram prazo de dez dias para entrar com recurso no Inep. Os dados são calculados para estabelecimentos de ensino que tenham matriculados, no mínimo, dez concluintes do ensino médio regular seriado e 50% de alunos participantes do Enem.
Proficiência – Desde 2009, a proficiência dos participantes do Enem nas provas objetivas é calculada por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Além de estimar as dificuldades dos itens e as proficiências dos participantes, essa metodologia permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala. Cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas no Enem possui uma escala própria.
Já a correção da prova de redação avalia cinco competências: domínio da norma padrão da língua escrita; compreensão da proposta de redação; capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação; elaboração de proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.
Consulte aqui o desempenho das escolas.
Fonte: Portal O Dia