O Grito da Terra Brasil de 2013 foi realizada em Brasília no final do mês de maio deste ano. O Piauí levou a sua caravana à Brasília para reivindicar os seus direitos junto aos mais altos patamares do poder público em nosso país.
De acordo com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Piauí (FETAG), foi através de reivindicações do Grito da Terra Brasil que milhares de trabalhadores rurais tiveram acesso a linha essas linhas de crédito. Os financiamentos da agricultura familiar com o PRONAF, como também ao PRONAF- B que permitiu aos trabalhadores rurais de baixa renda pudessem ter acesso a esses financiamentos. “Nossa caravana foi composta por 90 trabalhadores rurais de todo o estado. A classe só consegue benefícios nos unimos para manifestar e apresentar as dificuldades que passamos”, disse.
A redução da carência do Salário Maternidade, também foi uma reivindicação do GTB que era de 12 meses, hoje a trabalhadora rural assegurada especial passou a cumprir a carência de 10 meses anterior a data do nascimento da criança. Como também a melhoria habitacional para os assentamentos, a ampliação do teto do PRONAF-A, a elevação do teto da habitação, e as renegociações das dívidas dos trabalhadores rurais agricultores familiares.
Segundo Manoel Simão, secretário da FETAG-PI, os trabalhadores rurais participantes, foram divididos por regiões. “Sabemos que a região norte sofre com as enchentes, mas nossa estratégia foi levar ônibus, para reivindicar recurso em ajuda às famílias rurais do estado atingidas pelas fortes chuvas e a falta dela”, disse.
“Esperamos que os companheiros (as) tenham interesse em participar, pois é através do GTB, que nós conseguimos avançar na melhoria e na qualidade de vida do homem e da mulher do campo. A exemplo dos programas de financiamento da agricultura familiar, a melhoria habitacional, educação no campo, a organização das mulheres, o PRONAF mulher, a juventude rural, e a previdência social”, explica.
Grito da Terra Brasil deste ano, cujo lema é “50 Anos de Luta por: Reforma Agrária, Sustentabilidade, Trabalho e Dignidade no Campo”, apresentou ao governo uma pauta de reivindicações com 66 itens. Dentre eles, estão: desapropriar terras para fins de reforma agrária, possibilitando o assentamento de pelo menos 100 mil novas famílias.
Fonte: G1