Delegacia da Polícia Federal de Parnaíba-PI (Foto: Divulgação)

O Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), formado pelos 27 presidentes de sindicatos estaduais, em assembleia geral extraordinária, realizada nesta quinta-feira (30), em Brasília, ratificou a decisão de agentes, escrivães e papiloscopistas de permanecer em greve por tempo indeterminado. O movimento foi deflagrado em 7 de agosto.

Mas os  servidores técnico-administrativos da Polícia Federal voltaram ao trabalho, na manhã desta sexta-feira (31). A classe aceitou o reajuste oferecido pelo governo que foi em torno de 15,8%, que serão pagos por parcelamento em três anos, a partir do ano que vem. Portanto, a partir de hoje, as atividades destes servidores foram retomadas. A paralisação do setor administrativo teve a duração de aproximadamente 15 dias.

O acordo entre os servidores federais e governo fez-se através de reajustes em valores fixos para a categoria. Os servidores com cargos de nível superior terão reajuste de R$ 1 mil (24,8% para o início de carreira e 14,28% para o final) e os vencimentos dos trabalhadores com nível intermediário subirão R$ 930 (27,96% para o início de carreira e 24,24% para o final). Cargos de nível auxiliar terão acréscimo de R$ 630 (27,31%).

A decisão dos Policiais Federais em manter a greve levou em conta que a principal reivindicação dos grevistas é a reestruturação da carreira e salarial, ao contrário da maioria das categorias de servidores públicos federais, que nos últimos dias assinaram acordos com o governo para encerramento das paralisações.

Fonte: fenapef.org