A cada dia novas formas de trabalho surgem no mundo, inclusive aquelas ligadas à economia informal. Dentre elas o trabalho domiciliar. É o caso de Jane Cassiano, que há 11 anos foi apresentada ao biscuit e há dois anos montou o ateliê.  São diversas peças que fabrica todos os dias e que variam de R$ 3 a R$ 500 reais. Produtos que fazem parte da principal fonte de renda da casa.

Como o trabalho fica dentro de casa, tudo tem que ser conciliado, inclusive os afazeres domésticos e o cuidado com toda a família.

“Eu fico aqui, faço algum material e vou ver a panela. Depois atendo uma cliente e volto para a cozinha. É o tempo todo assim, mas é justamente o que idealizei para minha vida”, afirma a microempreendedora.

Como Jane Cassiano começou a se especializar e estudar sobre as técnicas do biscuit e o trabalho domiciliar deu muito certo, além da renda com os produtos, recebe por ministrar cursos e oficinas na cidade.

Exemplo de Jane Cassiano confirma a Síntese de Indicadores Sociais de 2013, realizada pelo IBGE, mostrando que o segmento com maior peso na atividade econômica brasileira também é o que detém o maior número de empregos precários no país, sendo formado o mercado brasileiro por uma boa massa de trabalhos informais com uma média de 43% dos brasileiros.

Essa é uma tendência do mundo moderno e o trabalho domiciliar passa a ser o campo de atuação de inúmeros trabalhadores, bem como instrumento de valorização do capital a baixos custos.