O presidente da Agespisa, José Augusto, encaminhou um ofício para o Ministério Público pedindo investigação sobre a procedência de uma denúncia feita pelo ex-deputado Leal Júnior, de que um diretor do órgão estaria atuando no sentido de atrasar pagamentos que a empresa precisa efetuar a fornecedores. De acordo com o ex-deputado, o atraso no processo de pagamento tem como objetivo forçar a presença do prestador de serviços, para que seja cobrada uma propina.
A denúncia foi publicada no perfil do Facebook do ex-deputado. De acordo com a publicação, “na Agespisa até as paredes sabem que existe engavetador de processo de pagamento. Todo processo que tramita por lá é devidamente guardado prejudicando o andamento, à espera do dono da empresa para contratar o ‘pedágio’!!! O negócio está escancarado e todos já chamam de ‘ratinho’ a importante figura”.
Em entrevista, José Augusto esclareceu que, ao tomar conhecimento da denúncia, entrou em contato com Leal Júnior, que preferiu não citar nomes. “Diante da denúncia, e da certeza da minha isenção, tenho total segurança para contribuir com a investigação do caso. É inaceitável que isso aconteça. Por isso é necessário investigar. Cabe ao Ministério Público ir a fundo e vou contribuir no que for necessário para combater tais práticas”, assegurou José Augusto.
No ofício encaminhado à Procuradoria-Geral, o presidente acrescenta que “em virtude da gravidade das acusações, contidas no respectivo texto, e, com vista ao restabelecimento da verdade, uma vez que coloca em dúvida a credibilidade da empresa, vimos solicitar especial atenção de V. Sª, no sentido que sejam adotadas as providências cabíveis”, finaliza o texto.
Fonte: Jornal O Dia