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O acompanhamento e o monitoramento de detentos por meio de tecnologias avançadas como as tornozeleiras eletrônicas, já é uma conversa antiga, discutida no país.  Essa iniciativa ficou mais forte após um projeto de lei aprovado pelo ex- presidente Lula, que viu essa possibilidade para ser usada em presos do Brasil. Essa inovação chegou à cidade de Parnaíba, mas antes de se concretizar, essa possibilidade de uso terá que passar por algumas avaliações.

Na última sexta-feira dia 31 de janeiro, aconteceu uma audiência com autoridades da cidade e o grupo responsável pelo projeto, o evento serviu para acertar detalhes, e acabou levando à  discussões  de alguns pontos críticos, como: direitos de privacidade do individuo, e como esse monitoramento vai ser feito já que depende se o  preso vai querer usar o monitoramento. Segundo o diretor de inteligência Anselmo Portela, esse aparelho só tem a beneficiar a todos.

Segundos os coordenadores o equipamento é a prova de água e funciona até dois metros submersos, duas cidades já aderiram essa inovação, Teresina e Picos, o interesse das autoridades pela tornozeleira foi forte, mas antes será feito uma triagem na penitenciaria mista de Parnaíba,  Fontes Ibiapina, para o levantamento de quem ira receber o dispositivo.

Caso tudo se confirme uma semi base de comando será instalada em Parnaíba, pois a base oficial é a capital Teresina, e ficará a comando do Capitão Antônio Gilson da policia militar  de Parnaíba.

Os detentos que usarem o dispositivo tem que ter residência na cidade, possuir telefone fixo, e celular, pois os comandos são obedecidos pelas operadoras de maior frequência na cidade, o objetivo dessa iniciativa é diminuir a  lotação  da penitenciária da cidade além de outras vantagens.