Nos últimos dias 24 e 25, estudantes e professores da Universidade Estadual do Piauí estiveram presentes no Auditório Central da instituição, no Campus Poeta Torquato Neto, para ter mais informações e esclarecimentos sobre o programa Ciência sem Fronteiras. As palestras, organizadas pelo professor de Química da Uespi e assessor da vice-reitoria, doutor Francisco Chagas Alves Lima, estão percorrendo vários campi da instituição.

Estudantes tiram as dúvidas sobre o programa no campus Poeta Torquato Neto (Foto: Ascom Uespi)

Todo o processo, desde a inscrição do aluno, as etapas e a aprovação no programa, foi discutido. De acordo com o professor, os benefícios são inúmeros. “O estudante que ingressa no Ciências sem Fronteiras não está perdendo tempo, mas se qualificando. A experiência de estudar em outro país, aprender uma nova língua é, sem dúvida, uma formação que conta no currículo. Quando esses estudantes voltam para o Brasil, o aprendizado fora é implantado aqui”, explica.

Prof. Dr. Francisco Chagas Alves Lima (Foto: Ascom Uespi)

Sobre o Programa

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Os objetivos destacados pelo professor são de investimento na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento, aumentando a presença de pesquisadores e estudantes de vários níveis em instituições de excelência no exterior; ampliando o conhecimento inovador de pessoal das indústrias tecnológicas e atraindo jovens talentos científicos e investigadores altamente qualificados para trabalhar no Brasil.

Quem pode Participar

O candidato deve cumprir com os seguintes requisitos: ser brasileiro ou naturalizado; estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras; ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem – com no mínimo 600 pontos considerando os testes aplicados a partir de 2009; Possuir bom desempenho acadêmico; ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso de graduação. As inscrições serão realizadas em maio de 2014, e serão divulgadas no site do programa.

Áreas Contempladas

Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Formação de Tecnólogos;  Biotecnologia; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Nanotecnologia e Novos Materiais; Produção Agrícola Sustentável; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Fármacos; Biodiversidade e Bioprospecção; Tecnologia Aeroespacial; Ciências do Mar; Computação e Tecnologias da Informação; Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde.

Duração da bolsa

Serão 12 meses, podendo estender-se até 18 meses quando incluir curso de idioma; o prazo de curso de idioma é apresentado na chamada, variando de País e de acordo firmado com as universidades no exterior.

Fonte: Ccom