O projeto de extensão “Informação para a Ação como Estratégia de Enfrentamento às Doenças e Agravos de Notificação Compulsória no Município de Parnaíba (Infpac)”, desenvolvido pelo grupo de pesquisa da Universidade Estadual do Piauí, Campus de Parnaíba, divulgou, recentemente, um relatório com os principais dados situacionais referentes às doenças e agravos de notificação compulsória no município no ano de 2023. Esses dados podem contribuir significativamente para o conhecimento técnico e científico e ajudar nas políticas públicas voltadas para a saúde.

O projeto foi idealizado pela professora Thatiana Maranhão e alunos da Uespi Campus Alexandre Alves de Oliveira, por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e os colaboradores da Vigilância Epidemiológica e das Unidades Básicas de Saúde de Parnaíba.

De acordo com os dados apresentados pela pesquisa, as taxas de incidência para cada doença e agravo foram calculadas com base em estatísticas oficiais e censitárias da população em geral, que é de 162.159 habitantes, e de nascidos vivos, que totalizam 1.783, conforme dados do Censo de 2022 do IBGE e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) de 2023.

Nágila Ribeiro, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (Pibeu) e aluna que faz parte da pesquisa, destacou a importância da universidade na divulgação desses dados para a comunidade acadêmica e para o público em geral. “Para a comunidade acadêmica, os relatórios fornecem uma fonte de dados confiáveis para pesquisas e produções científicas. Para o público em geral, o Infpac desempenha um papel fundamental ao apresentar esses dados de forma clara e acessível, garantindo que a população esteja ciente das condições de saúde em sua comunidade. Por meio dos relatórios, boletins, posts, reels e stories educativos no Instagram, a comunidade acompanha a realidade da saúde no município”, afirma a estudante.

A aluna ainda enfatizou que os dados e análises gerados pelo  projeto são fundamentais para futuras pesquisas na área de saúde pública, pois fornecem uma base sólida que pode identificar lacunas no conhecimento atual, sugerir novas áreas de investigação e oferecer evidências que apoiem projetos de intervenção e prevenção. Além disso, os resultados do relatório contribuem diretamente para o desenvolvimento de programas de saúde mais eficazes e direcionados às necessidades da população, tornando as iniciativas na área da saúde mais eficientes e bem-sucedidas.

O Infpac também realiza ações de educação em saúde, visando minimizar e controlar as doenças e agravos de maior relevância epidemiológica. Essas ações não apenas promovem a conscientização, mas também empoderam a comunidade parnaibana a tomar decisões informadas sobre sua saúde.

A pesquisa contou com a participação ativa de professores e estudantes na coleta, análise e interpretação dos dados, garantindo que o relatório fosse desenvolvido com rigor acadêmico e utilizando metodologias apropriadas para fornecer informações precisas e relevantes sobre a situação de saúde no município.

Confira as principais doenças e agravos identificados pela pesquisa:

Diarreia

Covid-19

Dengue

Violência Interpessoal/autoprovocada

Chikungunya

Atendimento antirrábico

Acidente por animais peçonhentos

Sífilis não especificada

Tuberculose

Sífilis congênita

Sífilis em gestante

Hanseníase

Meningite – outras meningites

Hepatite virais

Zika

Criança Exposta a Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)

Varicela

Leishmaniose visceral

Gestante com HIV

Toxoplasmose

Toxoplasmose congênita

Meningite – doenças meningocócicas

Leptospirose

Malária

Coqueluche

Síndrome da Rubéola Congênita

Doença de Chagas Aguda

Tétano acidental

Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o link: https://linktr.ee/infpacuespi?utm_source=linktree_profile_share

 

FONTE: Governo do Piauí