Projeto ‘Genoma da Justiça’ busca solução para principais problemas do Judiciário
Com o objetivo de elaborar alternativas para melhorar o fluxo processual e a execução dos serviços da Justiça, representantes dos nove estados do Nordeste estiveram reunidos na Escola Judiciária do Tribunal de Justiça do Piauí (EJUD TJ-PI).
A reunião de trabalho faz parte do Projeto Genoma da Justiça, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Ceará em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia.
O Gerente de Otimização Organizacional do TC-CE, Welkey Costa, detalhou o andamento do projeto, os desafios futuros e a busca por melhorias no Judiciário.
“O projeto tem este nome porque faz alusão a um esforço muito grande que a humanidade fez para mapear o DNA humano. Assim, estamos encampados neste esforço para mapear o DNA do Judiciário. Com este projeto queremos aproximar as extremidades do Judiciário de sua administração. Queremos que a pessoa que varre a sala compreenda o que é importante la para seu gestor. Desta forma quando um presidente de Tribunal de Justiça afirmar que vai priorizar Conciliação, nós queremos que todos entendam isso. A pessoa que varre a sala deverá saber que precisa varrer a sala onde ocorrerão as audiências de conciliação primeiro e assim, todos os demais servidores, que passarão a fazer aquilo que contribua para a prioridade da gestão naquele momento. Se chegar uma demanda na TI de um setor onde está havendo conciliação, aqueles servidores de TI têm que saber que a prioridade a ser atendida é a referente a Conciliação. O projeto, então, visa fazer um rastreamento das prioridades de cada Tribunal e suas ações coordenadas para tal fim”, destacou Welkey Costa.
Roosevelt Figueiredo, Secretário de Orçamento e Finanças do TJ-PI, explica que o Tribunal está entrando no grupo de Tribunais e vai trabalhar no sentido de mapear os fluxos de processos judiciais no 1º e 2º grau.
“Como resultado visamos a criação de ferramentas de gestão processual que aprimorem a prestação jurisdicional. Pretendemos otimizar nossos trabalhos, fazendo um mapeamento dos fluxos processuais. Quando falamos em traçar um DNA de um processo, falamos em conhecer todo o caminho percorrido, desde o cidadão que acessa a justiça, até sua solução. O projeto tem este foco também, que é fazer com que todos os atores do processo judicial ou extrajudicial se integrem”, afirmou Roosevelt Figueiredo.
Fonte: Assessoria de Comunicação TJ-PI