Bem, ninguém sabe responder com precisão às perguntas do título. O que se percebe é que as pessoas próximas do heptacampeão mundial Michael Schumacher estão apresentando um discurso cada vez mais pessimista, levantando dúvidas sobre a real situação do alemão.
O quadro de saúde de Michael Schumacher está, mais do que nunca, deixando os fãs de automobilismo preocupados. Depois de longos meses com poucas – ou praticamente nenhuma – notícias sobre a recuperação após o acidente de esqui em 2013, pessoas próximas do heptacampeão já não conseguem mais esconder o pessimismo ao abordar o futuro de Schumi.
Mas onde começou essa espiral negativa? Bem, o site ‘News Everyday’ divulgou, no fim de abril, a informação de que apenas um milagre salvaria Schumacher. A publicação, desconhecida do grande público, traz um neurocirurgião próximo da família dando informações duras: “O progresso é dolorosamente lento. Não há milagre no horizonte”.
A notícia, todavia, passou alguns dias sem causar impacto no resto do noticiário. Mas foi só a imprensa espanhola repercutir a curta declaração, em 6 de maio, para que o mundo voltasse a prestar toda atenção em Schumacher. O mundo passou a ver o heptacampeão como um homem em seus últimos dias, com “poucas horas de vida” – como foi declarado pela neurocirurgiã citada. Schumi, que estaria pesando apenas 45 quilos, é um homem frágil.
Além disso, o brincalhão ‘Nordpresse’, site belga, afirmou já nesta terça-feira (11) que Schumi estava morto, pegando fãs de surpresa. Mas existe um porém: a página é focada em notícias falsas, praticamente um Sensacionalista em francês. A nota da morte tinha uma piada mórbida, dizendo que “20 mil vegetarianos saudaram a morte do mais famoso vegetal do mundo”.
As informações, claro, não são oficiais. Se formos depender da porta-voz Sabine Kehm, a última notícia sobre o quadro de saúde é de dezembro de 2015, quando Kehm descartou melhoras significativas no quadro de saúde do heptacampeão. Além disso, todas as declarações da fiel escuderia apontam para um processo de recuperação muito duro.
No meio disso tudo, as mais recentes declarações de Jean Todt parecem apontar para o óbvio: Schumacher está “na batalha mais importante da vida”. O francês, um dos poucos com carta branca da família para fazer visitas, não entra em detalhes, mas não parece estar cheio de otimismo.
Para os mais atentos, a ausência de Mick Schumacher, filho de Michael, na rodada da F4 Italiana em Adria poderia soar como um indicativo de que a situação da lenda poderia estar piorando ao ponto de manter o filho em casa. Mas não chega a tanto: a equipe Prema optou por não alinhar nenhum dos três carros na etapa. Até segunda ordem, a agenda de Mick segue sem novas alterações.
Bem, não dá para culpar aqueles que não se mantêm otimista. A falta de motivos para tal é clara.
Fonte: Uol