A experiência de beber café não é igual para todos, mas o ritual de beber uma xícara pela manhã se repete quase como um ato involuntário para diversas pessoas ao redor do mundo. Muitos também relatam depender dessa bebida para começar o dia bem ou para serem produtivos no trabalho.

E no caso do Brasil, essa é uma paixão nacional. Segundo o Relatório do Café e suas Perspectivas da Organização Internacional do Café, o Brasil é líder de mercado na América do Sul e representa 83,3% do consumo de café da região nos últimos anos.

De acordo com um estudo produzido pelo departamento de Saúde da Universidade da Califórnia, a cafeína é completamente absorvida pelo corpo cerca de 45 minutos depois de beber uma xícara de café, sendo transportada do trato digestivo para a corrente sanguínea, onde pode atingir níveis máximos aos 15 minutos de seguintes após o seu consumo.

Em um jovem adulto saudável, o fígado leva cerca de seis horas para reduzir pela metade a quantidade de cafeína circulante. Mas à medida que as pessoas envelhecem, as enzimas envolvidas no metabolismo da cafeína tornam-se menos eficientes, o que leva a uma taxa de eliminação mais lenta — os profissionais ressaltam, destacando que fatores como a gravidez, o tabagismo e a ação de certos medicamentos também podem reduzir a velocidade na qual a cafeína é metabolizada.

Portanto, a depender da quantidade consumida e da condição de saúde da pessoa, o consumo da cafeína pode causar sintomas como dor de cabeça, insônia, nervosismo, irritabilidade, incapacidade de controlar a vontade de urinar, batimento cardíaco acelerado, tremores musculares e aumento da pressão arterial.