O mercado de trabalho piauiense e brasileiro melhorou em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, que será divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).

A taxa de desemprego caiu de 6,7% para 6,1% e o rendimento real cresceu 5,8%, puxado pelo salário mínimo que teve aumento real próximo de 7%.O salário ficou em R$ 1.507, o maior da série desde 2004.

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A população ocupada cresceu 1,6%, o que significa mais 1,4 milhão de trabalhadores ocupados. Desse total, 1,1 milhão a mais com carteira.

Mesmo assim, a proporção entre os empregados do setor privado, excluindo domésticos, parou em 74,6%. Já os contribuintes para Previdência cresceram: passou de 59,1% para 60,2%.

Apesar de pela primeira vez o Índice de Gini (indicador de como anda a distribuição de renda) ter ficado abaixo de 0,5: baixou de 0,501 em 2011 para 0,498 em 2012, alguns sinais amarelos apareceram na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012.

O rendimento do 1% mais rico, ou 93.915 trabalhadores, subiu 10,8%, passando de R$ 17.048 para R$ 18.889, Entre os décimos de renda, foi a maior alta.

Nenhuma faixa de renda conseguiu chegar perto desse valor. A segunda maior alta foi na faixa do salário mínimo, no terceiro decil, que subiu de R$ 576 para R$ 622.

E no Nordeste, o Índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo, voltou a subir.

Passou de 0,520 para 0,529. De 2005 para 2006, isso já tinha acontecido. Na região, o avanço da renda dos mais ricos foi maior no Nordeste. Uma alta de 20% contra 2% de alta nos 10% mais pobres.

A pesquisa mostra também que a diferença entre o salário da mulher e o do homem aumentou. Em 2012, a mulher ganhava em média 72,9% do salário do homem. Em 2011, essa relação era maior.

Fonte: Meio Norte