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Secretaria Estadual de Educação está reformando 124 escolas no Piauí e construindo outras 27. Balanço traz obras realizadas com recursos do Tesouro Estadual e repasses do Governo Federal.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) está reformando 124 escolas no Piauí e construindo outras 27. No balanço das reformas já estão inseridas todas as obras financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Tesouro Estadual, seja, as obras iniciadas nas gestões anteriores, sejam as iniciadas na atual gestão ai incluídas recuperação dos tetos das ecolas e subestações elétricas. Nas obras de contrução de novas estcolas estão inseridas as financiadas pelo Tesouro Estadual e FNDE.

As intervenções são feitas de modo que os alunos matriculados continuam assistindo às aulas. Nas escolas da rede estadual, durante a execução das obras de ampliações, é realizado o isolamento da área para que não haja prejuízo ao funcionamento da escola durante o período letivo. Assim, os estudantes não terão qualquer prejuízo neste início de ano. As reformas seguem o cronograma e contemplam a troca de piso, telhado, reformas hidráulicas e elétricas. Assim como ocorreu com a reforma do Liceu Piauiense, os alunos das unidades que passam por intervenção na estrutura física são remanejados para unidades da rede estadual mais próximas, até que a conclusão da obra. “As obras nas escolas em que há ampliação ou intervenção, ou seja, são construídos outros prédios, temos o cuidado de realocar os alunos para outras escolas ou adequar espaços. Já as obras em que são realizados reparos as áreas são isoladas e os alunos continuam estudando na mesma escola”, disse Dorival Danúzio, diretor de engenharia da Seduc.

A secretária estadual da Educação, Rejane Dias, solicitou nesta quarta-feira, dia 17, ao secretário Executivo Substituto do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, durante reunião em Brasília, a liberação de recursos para começar o Programa Brasil Alfabetizado no Piauí. “Elegemos a Educação de Jovens e Adultos (EJA) uma das prioridades na Seduc”, afirmou. “Nós já estamos com as matrículas prontas de cerca de 48 mil alunos, de 15 a 72 anos, e esperando para dar o resultado do processo seletivo de professores e coordenadores de turmas”, completou.

Acompanhada pela diretora da Unidade de Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Conceição Andrade, Rejane pediu recursos do MEC para três programas voltados para estimular esse público que irá cursar o Brasil Alfabetizado: o Olhar Brasil (a fim de identificar alunos com problemas visuais e solucioná-los), o Brasil Sorridente (programa de saúde bucal) e o Mulheres Mil, que é um programa do Pronatec voltado para mulheres analfabetas.

Conceição explica que existem dois tipos de analfabetos: “o absoluto, que não sabe ler nem escrever, e o funcional, que consegue ler e escrever, mas não consegue interpretar os textos, e só tem até quatro anos de estudo”. O curso será de oito meses. Após esse período, o aluno já sai preparado para dar continuidade à segunda etapa do EJA. “Cabe esclarecer que a alfabetização é a porta de entrada para o EJA”, ressalta Conceição.

Rejane Dias solicitou ainda, apoio do MEC para a ampliação do programa Projovem Campo – Saberes da Terra. “Hoje nós temos, no Piauí, 40 municípios atendidos pelo Projovem, com cerca de dois mil alunos”, informa. “Trata-se de um curso de EJA, mas que sai com qualificação profissional para o campo, voltado para a agricultura familiar.” O Estado, no entanto, não poderá beneficiar os 90 municípios que já tem a oferta pela rede municipal. “O terceiro pedido que fizemos se refere aos cursos de curta de duração, o FIC Pronatec, voltado para a EJA”, concluiu.

Fonte: Meio Norte