Os Servidores Técnico Administrativos em Educação da Universidade Federal do Piauí (UFPI) entrarão de greve nesta sexta-feira (10). Os 1.584 servidores no Estado ficarão de braços cruzados por tempo indeterminado. A greve foi acatada através do encaminhamento da FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil).
A greve acontece como forma de protesto às medidas tomadas pelo presidente Michel Temer, que segundo o SINTUFPI (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí) o Governo tem como objetivo aprofundar e acelerar o ajuste fiscal. De acordo com o Presidente do sindicato Alberto Oliveira, “pela primeira vez a categoria fará uma greve para manter os direitos que já possuem, e não por melhorias”.
“Com a aprovação da PEC 95/2016, a ampliação da terceirização, a reforma trabalhista, a reforma do ensino e o decreto que fortalece o trabalho escravo no país, o governo federal impõe mais sacrifícios aos trabalhadores”, o que, de acordo com a categoria, é um grande retrocesso.
As pautas defendidas pelos técnicos administrativos é a defesa do Plano de Cargos, Carreira e Salários, a não perda dos direitos salariais que já possuem, contra o aumento da contribuição previdenciária, não à reforma da Previdência, revogação do PDV, contra o Projeto de Lei 116/17 que permite a demissão por avaliação negativa (fim da estabilidade) e contra a retirada do título de patrono da educação de Paulo Freire.
Na manhã de sexta-feira, as 7 h, os servidores, juntamente com o sindicato, farão uma panfletagem na entrada da universidade com o intuito de conscientizar a sociedade o porque da greve. Apenas os serviços essenciais como os Hospitais Universitário e Veterinário terão seu atendimento funcionando em 30 %, de acordo com a lei.
Fonte: Meio Norte