Enquanto servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em diversas partes do país aderem à “operação-apagão” iniciada neste mês, a unidade de Parnaíba, no Piauí, segue funcionando normalmente.

A operação, organizada pelo SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo), envolve paralisações às terças e quintas-feiras, por reajuste de 33% dos salários até 2026 e valorização da carreira de técnico do seguro social, com redução de 20% na produção dos funcionários e suspensão de horas extras, impactando o esforço para zerar filas de atendimento.

Em Parnaíba, os servidores decidiram não aderir ao movimento e continuam oferecendo atendimento ao público de terça a quinta-feira. Apesar disso, a insatisfação com a situação salarial persiste, e há um risco de futuras paralisações caso as reivindicações não sejam atendidas.

A categoria reivindica reajuste salarial superior às propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que preveem aumentos de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O governo federal já concedeu um reajuste de 9% no ano passado e melhorias nos benefícios neste ano, mas os trabalhadores consideram as medidas insuficientes.

Os servidores do INSS em Parnaíba acompanham de perto a evolução das negociações e as ações do sindicato, mantendo a possibilidade de adesão ao movimento caso as demandas não sejam atendidas, o que pode impactar o funcionamento futuro da unidade.