Atenta ao crescimento das notificações de casos suspeitos de Monkeypox (varíola dos macacos), no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai realizar, hoje (10/08) e amanhã (11/08), uma webconferência com profissionais da saúde de todos os municípios do estado. 

O encontro será voltado para trabalhar o diagnóstico, manejo clínico e vigilância em casos suspeitos da Monkeypox. Para ter acesso ao evento os profissionais de saúde devem acessar o link enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). 

“A Sesapi preocupada em esclarecer todas as dúvidas dos profissionais de saúde dos municípios realizará este evento, de forma online, para facilitar o acesso a todas as 224 cidades piauiense, com a preocupação de está unificando o fluxo de informações, e maneira que os casos sejam avaliados de forma precisa e compatível com os cuidados que a doença necessita”, explica a coordenadora do CIEVS e Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa. 

No Piauí a Sesapi já notificou 20 casos suspeitos de varíola dos macacos, desses 14 ainda estão em investigação, 05 foram descartados e 01 confirmado na cidade de Batalha. As cidades com notificações de casos são: Barras (01), Batalha (01 confirmado), Cocal (01), Curralinhos (01), Esperantina (01), Hugo Napoleão (01), Itaueira (01), Parnaíba (03), Teresina (05) e União (01). 

A principal característica da Monkeypox é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza.  “A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox , a utilização de máscaras  e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também é de suma necessidade”, destaca Amélia Costa.

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados que devem ficar 21 dias resguardados.

Fonte: SESAPI